Depois do réveillon, Carnaval pode ser a próxima ‘vítima’ do Coronavírus no Rio

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Foto: Reprodução Internet

A realização dos maiores eventos da cidade do Rio foram extremamente comprometidas em função da crise sanitária gerada pela pandemia do Coronavírus. Após o anúncio da Prefeitura, de que o réveillon em Copacabana será repensado, podendo ocorrer sem a presença de público, o Carnaval também está ameaçado de não acontecer em fevereiro, ou de ser adiado para, quem sabe, o meio do ano que vem.

A maior festa popular do planeta enfrenta um cenário de incertezas, diante do panorama da doença na cidade. A maioria das Escolas de Samba e os tradicionais blocos de rua, no entanto, já tomaram suas decisões, só desfilam se houver uma vacina contra a Covid-19.

No último dia 5 de julho, Ligas de blocos Sebastiana, Amigos do Zé Pereira, Carnafolia, Liga João Nogueira e Sambare e Coreto, assim como os gigantes Bola Preta, Bloco da Anitta, Fervo da Lud e Monobloco, informaram que só vão desfilar caso ocorra a imunização.

No último dia 14 deste mês, ao menos cinco das 12 escolas de samba do Grupo Especial do carnaval carioca afirmam ser ‘inviável’ realizar os desfiles ano que vem sem vacina para a Covid-19 — e em qualquer data.

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Liesa solicitou que a prefeitura não publicasse informações sobre a venda de ingressos até que houvesse uma definição sobre a realização, ou não, do evento.

A Empresa de Turismo da cidade (Riotur), órgão atuante na construção do evento informou neste sábado (25/07) que tem mantido conversas com o GAESP – Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública do Ministério Público.

Embora não haja qualquer tipo de confirmação por parte do Poder Público, quanto a realização do Carnaval, o cenário é tido atualmente como inconclusivo.

Ainda de acordo com a Riotur, o planejamento do Carnaval é naturalmente complexo e, no cenário atual, requer cuidados especiais. A festa reúne milhões de pessoas e, durante o período da folia, há uma intensa movimentação pela cidade, incluindo o aumento do uso do transporte público durante um extenso período de tempo.

O órgão ainda afirma que para se tomar decisões, precisamos de uma análise de toda a situação, incluindo o número de casos, a evolução no tratamento da doença, a prevenção e a criação de uma vacina, visando sempre a segurança de todos. Vale lembrar ainda que o carnaval é um feriado nacional e envolve outras esferas, e não apenas a municipal, sendo, portanto, uma discussão muito mais ampla, que inclui principalmente resultados de estudos científicos.

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