Deputada propõe suspensão do trabalho ao ar livre e ponto facultativo em dias de calor extremo

Dani Monteiro (PSOL) protocolou, nesta terça-feira (18), dois Projetos de Lei para mitigar os impactos das altas temperaturas na população fluminense

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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Diante das ondas de calor cada vez mais intensas e de recordes de temperaturas extremas no Estado do Rio de Janeiro, a deputada estadual Dani Monteiro (PSOL) protocolou, nesta terça-feira (18), dois Projetos de Lei para mitigar os impactos das altas temperaturas na população fluminense.

Um deles é o projeto que proíbe o trabalho ao ar livre de servidores públicos e trabalhadores terceirizados da administração pública em dias de calor extremo. A proposta estabelece que, quando forem registrados índices de calor acima de 40°C, com previsão de permanência ou aumento por pelo menos três dias consecutivos, as atividades externas deverão ser suspensas. A iniciativa não se aplicará a serviços essenciais ou casos de flagrante necessidade, garantindo, no entanto, que não haja descontos salariais para os trabalhadores afetados.

O segundo projeto autoriza o Poder Executivo Estadual a declarar ponto facultativo em dias de calor extremo. A proposta prevê que os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como a Defensoria Pública, o Ministério Público e o Tribunal de Contas, priorizem o trabalho remoto e possam dispensar servidores públicos do serviço presencial nesses períodos.

Não podemos permitir que trabalhadores fiquem expostos a temperaturas que colocam suas vidas em risco. É uma questão urgente de saúde pública e dignidade humana. O calor extremo, que estamos vendo cada vez mais no Rio, pode causar exaustão térmica, desidratação e até morte. O poder público deve dar o exemplo e assegurar condições dignas de trabalho”, afirmou a deputada.

A regulamentação e fiscalização das medidas ficarão sob responsabilidade do Poder Executivo Estadual, que deverá definir diretrizes específicas para sua implementação.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Meu caro, decretado ponto facultativo, muitas empresas seguem o exemplo, para evitar problemas jurídicos. Agora, as chamadas empresas negras, que visam o lucro indiscriminado, manterão-se abertas. Idem as empresas federais, que acabam seguindo legislação federal

  2. De cara, ao ler a manchete, pensei: De vez em quando o PSOL dá uma dentro. O calor é extremo e, como em outros países, suspendem atividades especialmente as que tem prevalência de crianças e idosos. Mas ao ler o texto e o teor da mensagem da deputada, vejo que o impacto é apenas para o serviço público e terceirizados sob contrato da administração pública. Como se estes já não tivessem regimes diferenciados, pontos facultativos e integralidades que o setor privado não tem. Mas realmente a turma progressista protege os seus benfeitores, enquanto a ralé da jornada 6×1 fica entregue a própria sorte. Ah, claro, carnaval vem ai.

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