Expulso do NOVO por ser quem é, ou seja, um Libertário, o deputado estadual Alexandre Freitas se filiou nesta quinta-feira (09/12) ao Podemos, após assinar a ficha de filiação em seu gabinete na Alerj, ao lado da presidente nacional da legenda, Renata Abreu, do presidente regional, Patrick Welber, e de apoiadores.
Lavajatista, ou seja, defensor dos conceitos políticos ainda um tanto difuso do que foi a Lava Jato, Freitas deve vir candidato a deputado federal. Pelo estilo e a chance do ex-juiz Sergio Moro como candidato a presidente, ele deve aumentar a votação que teve em 2018, quando obteve 20.234 votos.
Alexandre deve assumir a liderança do partido na Alerj. O Bebeto, que é o único deputado da legenda atualmente na casa, segundo dizem, pode ir para o PSD. O partido hoje ao lado de Claudio Castro deve deixar a pasta de Trabalho e Renda. Apesar, diga-se de passagem, foi Freitas um dos responsáveis por uma das maiores vitórias do governador, o leilão da Cedae. Foi de Alexandre Freitas o pedido de liminar vitorioso para que a concessão do serviço continuasse.
A presidente do Podemos, Renata Abreu, deu boas-vindas ao parlamentar, comemorando o seu ingresso na “família Podemos”. Freitas agradeceu a recepção do partido e disse que o desafio da legenda no estado a partir de agora é transformar o estado do Rio de Janeiro em um projeto de longo prazo.
“Hoje um novo desafio se inicia. Nosso projeto é de defesa das liberdades individuais, do livre mercado e de intensa fiscalização dos gastos e economia dos recursos públicos. Nosso compromisso se mantém, incluindo o não uso de dinheiro público em campanhas. Fico muito feliz de poder continuar nessa luta, agora vestindo a camisa do Podemos”, afirmou Freitas.
Como candidato a deputado federal, caso seja eleito, Freitas poderá defender suas bandeiras em defesa das liberdades do indivíduo e contra o modelo de Estado patrimonialista e interventor. Suas principais pautas são a garantia das liberdades individuais, o livre mercado, a redução do Estado, a desburocratização, a fiscalização do uso de recursos públicos, a democratização da legítima defesa e o combate ao crime organizado.