Deputado pede suspensão do aumento da tarifa do metrô

O autor da proposta, deputado estadual Anderson Moraes, considera um reajuste tão alto inadmissível em meio a uma pandemia

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Foto: Divulgação

Foi protocolado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) um projeto de decreto legislativo (PDL) que pede a suspensão da homologação que autorizou o aumento da tarifa básica do metrô. O autor da proposta é o deputado estadual Anderson Moraes, do PSL.

Atualmente custando R$ 5, a passagem do MetrôRio pode subir para R$ 6,30 a partir de abril. Isso porque a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) autorizou um aumento de até 25,71% na tarifa básica do modal. O Governo do Estado busca uma negociação para um reajuste menor.

Por conta disso, Anderson Moraes apresentou o projeto pedindo pela suspensão do aumento da tarifa. Segundo ele, o aumento da tarifa é 420% maior que o aumento do salário mínimo entre 2020 e 2021, o que é inaceitável.

É inadmissível que em um período de pandemia haja um aumento na tarifa do Metrô que é mais de 400% maior que o aumento do salário mínimo“, afirmou.

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O deputado também contou que o projeto já conta com mais 15 assinaturas e que será votado em breve na Alerj.

O DIÁRIO DO RIO entrou em contato com o Metrô Rio, que enviou uma nota explicando que o cálculo foi feito com base na variação do Índice Geral de Preços do Mercado, que foi de 25,71%, entre janeiro de 2020 e janeiro de 2021.

Além disso, a nota também diz que, desde o início da pandemia, o MetrôRio já acumula perdas de mais de R$ 600 milhões e que atualmente a queda na demanda ainda é de 55%.

Eles afirmam ainda que caso o Governo do Estado pretenda aplicar um reajuste menor, a concessionária entende que deve haver compensação por meio de subsídio para manter a operação viável”.

Diante desse cenário, a concessionária entende ser fundamental o cumprimento do contrato de concessão. Caso o Governo do Estado pretenda aplicar um reajuste inferior à previsão contratual, a concessionária entende que deve haver compensação por meio de subsídio para que a operação se mantenha viável”, diz a nota.

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