O deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL) protocola na terça-feira, 9/6, uma indicação legislativa para que os sete hospitais de campanha construídos pelo Estado do Rio para atender pacientes de COVID-19 funcionem por até cinco anos.
A ideia surgiu depois que o secretário estadual de Saúde, Fernando Ferry, defendeu em uma live no Instagram a preservação dos hospitais. A declaração foi dada durante a conversa com o chefe da Neurocirurgia do Hospital Universitário Gaffreé e Guinle (HUGG), Rogério Amorim – irmão do deputado. Ferry, que foi diretor do HUGG antes de ser secretário, lamentou que mesmo sem pandemia já houvesse centenas de pessoas à espera por CTI no Estado.
Esta semana o governo do Estado decretou intervenção nos hospitais e afastou a Iabas, determinando que a Fundação Estadual de Saúde ficasse responsável por administrar os sete hospitais de campanha para enfrentamento da Covid-19: Maracanã, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu. O deputado Rodrigo Amorim, no entanto, defende a militarização da gestão.
“Todas as experiências com hospitais de campanha militares durante a crise mostraram máxima eficácia, melhor desempenho com mínimo gasto possível. Apresentei projeto esta semana para que os Bombeiros e a PM assumam as gestões, com pagamento de RAS para os profissionais de saúde das corporações”, explica Amorim.