Deputados da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) comentaram, nesta terça-feira (7), o anúncio da Meta sobre o fim do sistema de verificação de fatos no Facebook e Instagram. A partir de agora, a plataforma adotará notas atribuídas pelos próprios usuários, semelhante ao modelo já aplicado no X (antigo Twitter). Além disso, as restrições a publicações nas redes sociais também serão suspensas.
Em comunicado oficial, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, afirmou que as políticas atuais de moderação e verificação de conteúdo “foram longe demais”. Segundo ele, a medida visa “restaurar a liberdade de expressão” nas plataformas.
Deputados divergem sobre decisão
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Alerj, Rodrigo Amorim (União), comemorou a decisão, classificando o antigo sistema de verificação como um mecanismo enviesado. Ele declarou:
“Excelente notícia! O que eram os fact-checkers? Nada menos que comitês da esquerda cassando a opinião dos conservadores, censurando quem defende a Família, a Segurança e o Trabalho. Agora isso está nas mãos da população, como já acontece no X!”
A deputada Índia Armelau (PL) também elogiou a iniciativa, mas demonstrou cautela quanto à sua implementação no Brasil. Para ela, questões judiciais podem dificultar a adoção da mudança:
“Essa decisão é muito bem-vinda e deve ser celebrada por todos nós. A liberdade de expressão é um dos direitos fundamentais mais preciosos que temos. No entanto, resta saber quando esta decisão será de fato aplicada aqui no Brasil. Vejo que o dono do Facebook e Instagram acordou para os abusos de censura praticados, que passaram do ponto. Mas ainda precisamos frear o viés de esquerda que tenta amordaçar o cidadão, pois isso é princípio básico de uma democracia livre.”
Já o deputado Renan Jordy (PL), em publicação no Instagram, destacou as mudanças como um avanço significativo para a liberdade de expressão. Ele também mencionou a parceria da Meta com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para proteger empresas americanas contra medidas que limitem essa liberdade. Jordy resumiu sua visão ao afirmar: “Grande dia para a liberdade, triste dia para a censura.”
No entanto, o deputado Sérgio Fernandes (PSD) alertou para os riscos de desinformação. Apesar de defender a liberdade de expressão, Fernandes declarou que a ausência de um sistema de verificação pode gerar problemas graves:
“A liberdade de expressão não pode ser interpretada de maneira ampla e irrestrita de modo a ferir o direito de outros cidadãos ou mesmo disseminar notícias falsas.”
Não é certo limitar a liberdade de expressão de for irrestrita. No entanto, filtrar fakes e disseminação do ódio deveria ser obrigação dessas redes sociais. Qual o benefício para a sociedade em ser vítimas de mentiras e mensagem odiosas?
Agora político vai poder criar pânico moral sem responsabilidade e de forma mentirosa para ter engajamento e atrair eleitores tontos. Não que eles já não façam isso, mas agora tem uma limitação a menos.
Se o TRE, o MPF e outras instituições de Estado funcionasse isso não seria problema pois elas cumpririam seu papel é escroques como esses da extrema direita não existiram dentro de parlamentos.
Rodrigo Amorim não é aquele sujeito que estava junto com Daniel Silveira e Wilson Witzel e comemoraram o brutal assassinato de Marielle Franco quebrando a placa em sua homenagem? É a encarnação da incivilidade e do caráter violento. Um está preso e o outro foi cassado. Esse desprezível tem que ser expurgado da política!
A informação deve ser descentralizada. Ponto. Se existe agência de checagem, os dados tem dono.
Dar voz pra esse tipo de gente é totalmente desnecessário. Gosto de diversas matérias desse jornal, mas vou filtrar melhor depois dessa matéria! Cretinice e fakenews andam juntas desde 2019 no Brasil. ?
Eu espero que o deputado Rodrigo Amorim não seja alvo de notícias falsas que serão propagadas aos montes com o fim do sistema de verificação.
Bolsonaristas, que SEMPRE odeiam o Rio, talvez só mudem de ideia em apoiar aberrações, quando forem vitimas delas.
Mentira esta liberada. Desde que gere bilhões para os donos das redes sociais ou que seja de interesse politico deles.