Desemprego foi a principal causa da inadimplência no comércio do Rio de Janeiro

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
desemprego

O maior motivo para o não pagamento de dívidas no comércio carioca foi a alta taxa de desemprego que ainda assombra o Rio de Janeiro. Mais da metade dos casos (55%) foram por esse motivo. A segunda causa foi a diminuição da renda familiar (20%), atraso de pagamento (10%), descontrole de gastos (8%) e o costume de emprestar o nome a terceiro (7%).

As conclusões estão na pesquisa “Perfil do Inadimplente” feita pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio – que ouviu 500 consumidores que procuraram o SCPC – Serviço Central de Proteção ao Crédito da entidade nos meses de outubro e novembro para regularizar o nome.

Dos entrevistados 52% são do sexo masculino e 48% do sexo feminino; 63% são casados; 5% tem de 18 a 20 anos, 25% entre 21 e 30 anos, 35% entre 31 e 40 anos; 20% de 41 a 50 anos; 15% de 51 a mais de 60 anos. Entre eles 18% tem renda familiar de um salário mínimo, 48% de dois a três salários mínimos; 24% entre quatro a cinco salários mínimos e 10% acima de seis salários mínimos; 50% tem o segundo grau completo, 24% incompleto; 16% tem curso superior incompleto e 10% superior completo.

Eles foram incluídos no cadastro por dívida contraída por empréstimo pessoal (21%); empresas de cartão de crédito (28%), compora de eletrodomésticos (12%); roupas e calçados (12%); cheque (6,6%), contas de concessionárias – água, energia, gás, TV a cabo, celular e telefone fixo (20,4%), entre outros. A pesquisa mostra que ao adquirirem o crédito os consumidores informaram que o fizeram através de cartão de crédito, carnê, cartão de loja e por cheque.

Advertisement

Dos entrevistados, 25% estão no cadastro há um ano, 20% há dois anos, 19% há três anos, 16% há quatro anos, 8% há mais de quatro anos, 7% não sabem e 5% não responderam e 50% tem uma conta atrasada, 40% duas contas, 6% três contas e 4% quatro contas.

A pesquisa mostra que 40% tem prestações atrasadas no valor de até R$ 500,00; 30% até R$ 600,00; 12% até R$ 1.000,00, 8% até R$ 2.000,00, 4% até 3.000,00, e 6% até R$ 5000,00. Dos entrevistados 47% pretendem quitar o débito usando recursos próprios, 41% com a parcela do 13° salário, com recursos das férias, 8% com o FGTS, 4% com poupança e outros recursos.

Quando tiveram os nomes incluídos no Serviço Central de Proteção ao Crédito, 62% estavam empregados e 38% estavam desempregados. Destes 52% trabalhavam no comércio, 15% eram prestadores de serviço e outros 11% por conta própria e 22% em outras áreas. Dos 500 consumidores ouvidos, 18% disseram que a sua situação financeira melhorou em relação ano passado, 61% responderam que piorou e outros 21% responderam que está igual.

Após quitar a dívida 65% dos entrevistados disseram que pretendem voltar a fazer compras nos próximos meses, principalmente de eletrodomésticos, móveis, roupas e calçadas, além de outros bens.

A boa notícia dessa pesquisa é que 65% pretendem fazer novas compras. Outro aspecto a ser ressaltado é que o nível de inadimplência vem se mantendo estável (no acumulado dos dez meses do ano foi de 1%). Ele diz que se houver redução mais forte na taxa de juros, os credores poderão oferecer ainda mais facilidades para renegociar débitos e, com isso, reduzir ainda mais a inadimplência”, afirma Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio.

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Desemprego foi a principal causa da inadimplência no comércio do Rio de Janeiro
Advertisement

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui