Nesta segunda, 9 de setembro, é celebrado o Dia do Cachorro-Quente, prato popular entre os brasileiros e que costuma causar controvérsias nas redes sociais. Isso porque os ingredientes que compõem o lanche podem variar dependendo da região do Brasil e o público costuma sair em defesa da receita típica de sua respectiva cidade. Dentre os vários acompanhamentos, o purê lidera as buscas de citações em um estudo inédito do Lab de Performance/CRM da BRF, que avaliou, entre vários aspectos, quais são os ingredientes mais mencionados em pesquisas por cachorro-quente.
O estudo mostra que o termo “cachorro-quente” somou 126.740 menções online entre janeiro de 2023 e julho de 2024, sendo 91% delas no Twitter (X), 5% no Facebook, 3% em portais de notícias e 1% no Instagram. As publicações citaram variações no nome da receita como cachorro-quente, hot dog, dogão, prensado, prensadinho, pensadão, entre outros.
Dentro do total de menções, 8.9 mil comentários citam o purê como acompanhamento, mas é importante ressaltar que nem todas as menções do cachorro-quente com purê são positivas. As opiniões coletadas no estudo são mistas – enquanto algumas pessoas declararam se tratar de uma invenção paulista e elogiaram o sabor, outras afirmaram que essa opção é ruim e criticaram com teor de “quem inventou essa combinação”. No ranking de ingredientes, há ainda salsicha (5.6 mil), linguiça (3 mil), milho (2.4 mil), queijo (2.1 mil), batata palha (2 mil), maionese (1.4 mil), ovo (1.3 mil), ketchup (1.1 mil), carne moída (860), bacon (645), mostarda (626), vinagrete (595) e uva passa (421).
A pesquisa da BRF aponta também que o público compartilha suas experiências de consumo em ocasiões como jantar (2 mil menções), café da manhã (1.6 mil), aniversário (1.4 mil), almoço (1.3 mil), em Festas Juninas (1.2 mil) e no Dia das Crianças (49).
Além disso, o cachorro-quente é mencionado como uma opção popular de lanche versátil, com grande interesse em receitas para fazer em casa, seja para consumo próprio ou para servir em festas e eventos. Algumas publicações destacaram a importância da batata palha como acompanhamento clássico do cachorro-quente. No Twitter (X), foram identificadas as seguintes opções de receitas: 1.061 menções sobre cachorro-quente no forno, 698 sobre cachorro-quente prensado, 223 sobre hot dog coreano, 81 sobre pizza de hot dog, 64 sobre cachorro-quente no prato, 35 cachorro-quente no pote.
Já no TikTok, foi identificado o interesse no consumo do lanche como “cachorro-quente em casa”, “cachorro-quente SP”, “cachorro-quente Paulista”, “cachorro-quente caseiro”, “cachorro-quente aniversário” e “cachorro-quente gourmet em casa”. Os usuários compartilham vídeos com opções e dicas de preparo. Entre a diversidade de receitas, há “cake dog”, “cachorro-quente coreano” e “cachorro-quente prensado”. Nos comparativos entre cachorros-quentes regionais, como Rio de Janeiro e São Paulo, há variações de ingredientes e diferentes tipos de temperos também estiveram entre os conteúdos da rede.
No YouTube, as buscas registraram vídeos de receitas para fazer em casa. O estudo observou que é comum encontros entre amigos e familiares, intitulado como “noite do cachorro-quente”, além do item ser associado também a lanche de escola. Em relação aos tipos de receita, seja por nome cachorro-quente ou hot dog, foi identificada a versão tradicional de São Paulo com salsicha e purê, as opções disponíveis na cidade de Osasco, a versão de cachorro-quente de forno, hot dog coreano e hot dog junino.
No Google Trends, foi observado o interesse por busca de cachorro-quente no forno e com uso de pão de forma no preparo, além da opção coreana. As praças que ficaram em destaque nas pesquisas foram Osasco, São Paulo, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Roraima.