Disque Denúncia do Rio apoia campanha do Ministério da Justiça no RJ para coleta de DNA

A campanha visa estimular familiares de pessoas desaparecidas a fornecerem material genético para facilitar a busca e a identificação dos parentes

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Foto: Divulgação

O Ministério da Justiça e Segurança Pública lançaram a Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas. O objetivo é abastecer o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG) e, por meio de exames biológicos, auxiliar na identificação de pessoas desaparecidas. Segundo o ministério, cerca de 80 mil pessoas desaparecem, no Brasil todos os anos.

A coleta é voluntária e será realizada entre os dias 14 e 18 de junho, em todo o território brasileiro. O material coletado será cruzado com o banco de perfis genéticos de pessoas desaparecidas e de cadáveres não identificados. No Rio de Janeiro as ações estão sendo coordenadas pelo Instituto de Pesquisas e Perícias em Genética Forense (IPPGF) e a Assessoria Técnica Especial da Polícia Científica, da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro e terá apoio do Disque Denúncia do Rio na divulgação das ações.

Para Denise Rivera, assessora Técnica Especial da Secretaria de Polícia do Estado do Rio de Janeiro, “a polícia científica não poderia contar com um parceiro mais efetivo do que o Disque Denúncia para uma campanha tão importante como esta. Temos certeza de que com o apoio deles, a campanha será um sucesso e, juntos, vamos poder ajudar na tentativa de amenizar a dor de tantos parentes“.

O Ministério da Justiça informou que todo o material recolhido será utilizado com a finalidade exclusiva de identificação de pessoas desaparecidas. Para maior efetividade do cruzamento de dados, a recomendação é que os familiares de primeiro grau se apresentem a coleta, seguindo a ordem de preferência: pai e mãe, filhos e irmãos. Dados do Ministério da Justiça apontam 57 mil boletins de ocorrência de pessoas desaparecidas e não localizadas no país.

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Em 2015, o Disque Denúncia criou o programa Desaparecidos, quando foi firmado um convênio com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Uma das iniciativas do programa é confeccionar cartazes com fotos das pessoas desaparecidas, com o telefone de contato do Disque Denúncia e, com autorização das famílias, fazer a divulgação nas redes sociais para facilitar a localização. Mais de 180 pessoas foram encontradas com ajuda do serviço.

Para mais informações sobre o procedimento e locais de coleta, os interessados devem ligar para o Instituto de Pesquisa e Perícia em Genética Forense (IPPGF) nos telefones (21) 2334-9718 / (21) 2332-8070.

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