O proprietário de um quiosque localizado na orla da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul da cidade foi preso nesta quinta-feira (21/11) acusado de furtar energia, o famoso “gato”.
Segundo a Light, o dono do ponto comercial deixou de pagar contas de luz que juntas somavam quantia superior a R$ 70 mil. O proprietário do estabelecimento foi conduzido pela Polícia Militar à 15° DP, onde assumiu a fraude e recebeu voz de prisão.
A irregularidade foi confirmada por peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli que constataram que a energia consumida não passava pelo equipamento de medição.
Em nota, a Light informou que na sua área de concessão (que compreende 31 municípios do Rio de Janeiro, incluindo a capital), o volume de energia furtado atingiu a marca de 18,87% da energia distribuída no período de 12 meses entre julho de 2018 e junho de 2019. Isso significa que a cada 100 KWh distribuídos pela empresa, 18,87 KWh foram furtados.
Ainda segundo a empresa de distribuição de energia, o volume de energia furtado na área de concessão da Light seria mais que o suficiente para atender ao mercado de baixa tensão do estado do Espírito Santo. São mais de 7,1 mil gigawatts-hora de energia fornecida que não é faturada, ou seja, cujo consumo não é pago à distribuidora.
Sem dúvida que se faz necessário a repressão ao furto de energia.
Mas vamos combinar. Tem em toda ciada.
Basta dar uma circulada nas ruas, nas praças… muita barraca que tem ponto fixo trabalha com energia furtada da rede, além de emporcalhar os postes e troncos de árvores com fitilhos amarrados que servem para fixação das coberturas de lonas.
É assim no Centro, na Zona Sul, na Zona Norte e na Zona Oeste.