Durante paralisação, Vasco propõe pagar R$ 5 mil mensais aos jogadores, que recusam

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Jogadores do Vasco durante treinamentono início deste ano - Foto: Fred Gomes

Passando por uma enorme dificuldade financeira, que já estava acentuada e agravou-se ainda mais devido à pandemia do Coronavírus, a diretoria do Vasco fez uma proposta ”inusitada” – digamos assim – ao elenco profissional: pagar R$ 5 mil mensais aos atletas enquanto as atividades estiverem paralisadas.

A quantia, de certa forma irrisória para os padrões econômicos do futebol atual, não agradou e foi recusada pelos jogadores. As informações são do portal ”GloboEsporte.com”.

Os líderes do elenco, responsáveis pela tomada de decisões, aproveitaram a negociação para solicitar à direção cruzmaltina que priorizasse o pagamento de ao menos uma folha salarial de 2020 para atletas cujos vencimentos não fossem superiores a R$ 50 mil.

A solicitação foi acatada pela diretoria, que quitou, assim, no último dia 08/05, o mês de janeiro desses jogadores. Já o restante do elenco, por sua vez, segue sem receber salários este ano.

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O fato dos atletas terem recusado a proposta da direção, inclusive, foi primordial para que o pagamento de janeiro tenha sido realizado a esse específico grupo de jogadores.

Atualmente, a dívida do Vasco com seu elenco profissional está dividida da seguinte maneira: quem ganha mais que R$ 50 mil, ainda não recebeu nenhum pagamento em 2020; já quem recebe abaixo dessa quantia, tem em aberto os meses de fevereiro, março e abril.

Nesta quarta-feira (20/05), inclusive, dia de vencimento do mês de abril no calendário de pagamentos cruzmaltinos, o zagueiro e capitão da equipe, Leandro Castan, fez uma publicação em seu Instagram ironizando o atraso de salários.

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Publicação de Leandro Castan no story de seu Instagram nesta quarta (20/05) – Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

No último dia 13/05, em entrevista à ”Rádio Globo”, o vice-presidente de futebol do Vasco, José Luiz Moreira, disse que a parada por conta da pandemia foi um ”desastre total”.

”Essa parada realmente foi um desastre total. Já não estava bom e, com a parada, foi pior ainda. A gente vai se virando da maneira que é possível. Tampa um buraco, arromba outro. É muito difícil. Foi um desastre total porque cheguei num momento muito, muito, muito difícil. Todo projeto que a gente analisava que poderia ser feito, complicou, mas não vamos desistir. O tempo vai ser a razão disso tudo”, disse Moreira, à ocasião.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Ruim está é para quem vive na pobreza, na miséria, está desempregado a muito tempo, não tem o que comer em casa. Agora esses caras se queixando só porque reduziu os salários milionários deles, é de indignar qualquer ser humano mesmo.

  2. Na Europa dos times bilhonarios, a redução salarial chegou a 70%, havendo equipes em que os jogadores chegaram a esse patamar de redução negociando com os dirigentes para o pagamento integral dos funcionários dos clubes.

    No Brasil, ao contrário, os jogadores dos grandes times bateram o pé contra a redução salarial.
    Resultado: os times demitiram muitos funcionários da limpeza, manutenção, jardinagem, porteiros, recepcionistas, vigias, seguranças patrimoniais, etc.

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