Eleição finalizada, é hora de pensar na próxima eleição, é assim que funciona a política, não dá para descansar. Então já podemos pensar em quem são os potenciais pré-candidatos a governador do Rio de Janeiro, alguns nomes já podem ser apontados. Nomes os quais podem acabar vindo para o Senado que abre 2 vagas em 2018, eleitos em 2010, Crivella (PRB) se tornou prefeito do Rio e Lindbergh (PT) deve tentar deputado federal já que o prestígio do PT está no subsolo.
É claro que tudo pode mudar, a Lava-Jato está aí e pode levar vários nomes do PMDB, enfraquecer o PSDB e acabar com o PT. Mas na forma como está tudo aí hoje, estes seriam os prováveis nomes:
Eduardo Paes (PMDB?)
Paes pode ter sido o grande derrotado de 2016, não fez o seu sucessor, o qual ele apostou todas as fichas, nem conseguiu fazer de seus subprefeitos vereadores. Mas já tem dito que virá candidato a governador em 2018 e se fizer uma pesquisa é bem capaz de estar na frente.
O mistério é qual será o partido, o PMDB do Rio não engole essa derrota e colocou na conta de Paes. Ele está sem nenhuma força no partido e ainda tem o Jorge Picciani (PMDB) que pode ser o candidato. Tem quem diga que o futuro ex-prefeito pode ir para o PDT ou mesmo para o PSDB, onde ele foi candidato a governador pela primeira vez.
Jorge Pìcciani (PMDB)
Se as denúncias contra Picciani não avançarem ele é um dos nomes do PMDB para ser candidato a governador. Um dos homens mais poderosos do estado, capaz de fazer ele e o filho deputados estaduais em uma mesma eleição. tem um conhecimento da política fluminense que poucos tem.
Somando que contra a ALERJ e tem a presidência do PMDB do estado, só não é candidato se não quiser.
Bernardinho (PSDB)
Há quem diga que se o técnico de vôlei, Bernardinho, tivesse sido candidato a prefeito do Rio em 2016 teria ido para o 2º turno, mas preferiu ganhar mais uma medalha de ouro nas olimpíadas. E em 2014 era quase um nome certo para ser candidato a governador do Rio e agora seu nome volta a ser ventilado, só não é candidato se não quiser, ou se Paes for para o partido.
Bernardinho pode aproveitar a onda de anti-política que tem dominado o cenário brasileiro e acabou elegendo Dória (PSDB) em São Paulo e Kalil (PHS) em Minas.
Indio da Costa (PSD)
Indio da Costa acabou sendo um destaque desta eleição municipal e se tornou um grande player no 2º turno, onde acompanhou Crivella em várias de suas agendas. É presidente do PSD do Rio, onde domina o partido, e não tem medo de ficar sem mandato, como provou quando foi candidato a vice-presidente do lado de José Serra (PSDB).
É outro que só não é candidato se não quiser. Mas uma chapa dele com Bernardinho poderia ser o sonho da centro-direita carioca.
Carlos Bolsonaro (PSC)
Vereador mais votado do Rio de Janeiro em 2016, Carlos Bolsonaro é um potencial candidato ao governo, especialmente em uma dobradinha com seu pai Jair Bolsonaro para presidente e com seu irmão Flávio Bolsonaro para o Senado.
E com a votação que Flávio teve para vereador, não seria de admirar que Carlos começasse a campanha em primeiro, até porque o tema do Clã Bolsonaro, a Segurança, é um dos que mais devem ser discutidos em 2018. E, o que dizem, é que o Carlos é muito melhor politicamente que Flávio, o que pode render ainda mais votos.
Anthony Garotinho ou Clarissa Garotinho (PR)
Se andam falando em renovação na política será que o clã Garotinho jogaria o pai, Anthony Garotinho, para ser candidato a senador ou deputado federal e a filha Clarissa Garotinho para governador e a mãe Rosinha Garotinho para deputada federal? É uma possibilidade que não podemos deixar passar.
Clarissa terá em 2018 um filho com 2 anos, e já andam dizendo que não quer voltar para Brasília, tanto que pode ser nomeada secretária no governo Crivella. E somando que o pai não conseguiu ir para o 2º turno em 2014 e teria a mesma dificuldade em 2018, não me causaria espanto se Clarissa fosse a candidata ao governo, até para mostrar as muitas diferenças que ela tem com o pai e a ajudando a, quem sabe, ter objetivos mais altos nos anos seguintes.
Cesar Maia (DEM)
Não seria eleição para governador do Rio de Janeiro se não tivesse como um dos possíveis nomes o do ex-prefeito e atual vereador Cesar Maia (DEM). Se o DEM lançar candidato próprio a presidente pode ser pedido que ele seja o palanque do candidato nacional aqui no Rio, ou mesmo ir para o sacrifício para aumentar a bancada do Democratas na ALERJ ou no governo federal.
Marcelo Freixo ou Prof. Tarcísio (PSol)
Como foi para o 2º turno na capital, é natural que o nome de Marcelo Freixo apareça como um dos potenciais candidatos ao governo do estado. Mas, de acordo com Berenice Seara, teria anunciado que deve tentar uma cadeira no Senado.
Então sobra o nome de Professor Tarcísio, 2º vereador mais votado do Rio em 2016, foi candidato a governador em 2014 e poderia aproveitar a onda que levou seu correlegionário ao 2º turno no Rio para ter uma votação melhor. Somado que é muito mais simpático que Freixo.
Romário (PSB)
Dizem que o apoio de Romário a Crivella logo no 1º turno da eleição passou por uma promessa de Crivella apoiá-lo para o governado do Estado em 2018. Sempre aparecendo bem nas pesquisas é um nome competitivo.
Porém ele pode ter problemas legais, é que a sua conta na Suíça acabou sendo uma história mal explicada e pode prejudicar pretensões mais altas.