Sabe aquela hora em que o padre, durante o casamento, diz uma das mais conhecidas e repetidas frases pronunciadas nas cerimônias: ”Se alguém se opõe a este matrimônio, fale agora ou cale-se para sempre” ?
Aconteceu algo parecido nesta terça-feira (08/03), durante encontro do presidente Jair Bolsonaro (PL) com líderes religiosos em uma reunião no Palácio da Alvorada, que contou com mais de 100 convidados.
Em um aceno eleitoral aos evangélicos, o presidente Jair Bolsonaro afirmou:
”Eu dirijo a nação para o lado que os senhores assim o desejarem. É fácil? Não é, taokey. Mas nós sabemos e temos força para buscar fazer o melhor para a nossa pátria”, disse.
Lá no fundo do salão, Valdemar Costa Neto – um dos líderes do ”Centrão” e presidente do Partido Liberal (PL), partido no qual Bolsonaro é filiado e que esteve no centro do escândalo do mensalão, que abalou o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2005 – levantou o braço e, dando uma de Wanderléa, exclamou:
”Por favor, pare, agora! Eu sou contra essa união, presidente! O senhor já entregou o país a nós do ‘Centrão’, lembra? E agora quer entregar aos evangélicos?? Quantos países o senhor tem? O Brasil é grande mas não dá para dividir com tanta gente! E ainda tem os índios que estão reivindicando a parte deles! Somos nós o ‘Centrão’ que estamos segurando o senhor no cargo. Sentamos em cima dos mais de 100 pedidos de impeachment contra o senhor , da rachadinha, dos processos dos seus filhos e agora o senhor vem dizer que vai levar o país para onde os evangélicos quiserem? Nós já traçamos o caminho que o Brasil vai seguir, aliás, ele já está lá, é só ver o preço dos alimentos , do combustível, do gás, da água, da luz.”
”Mas Valdemar…”
”Nem mais, nem menos, capitão. O senhor quer que o país volte aos tempos do PT, com gasolina a R$2,70 e os aeroportos cheios de pobres!!!?”
”Valdemar, isso daí é outra ‘cuestão’. No tocante a isso daí, nosso acordo está de pé. Meu acordo com os meus ‘irmãos’ é de coração é de amor…”
Entre os presentes, um dos 24 pastores que se revezaram em discursos de apoio ao presidente, interveio:
”Quem é esse senhor? Alguém conhece esse senhor?”
”Eu já vi a foto dele nos jornais”, exclamou um pastor, baixinho.
”Eu vi ele na ‘Veja”’, gritou outro.
”Ele fez parte do esquema de corrupção do ‘Mensalão”’, lembrou outro.
”Calma nisso daí, taokey? O Valdemar é amigo da gente. Graças ao ‘grupo’ dele eu estou conseguindo, aos trancos e barrancos, tocar o meu governo, taokey?”
Em indireta ao PT, o chefe do Executivo se referiu ao partido como uma gangue:
”Não vamos brigar, gente! Se essa gangue roubar a nossa liberdade, aí a coisa se complica.”
Valdemar da Costa Neto, com a gritaria, não entendeu bem e levantou-se, enfurecido:
”Gangue, não!! Não é porque a gente fez uns saques no ‘Mensalão’ que o senhor vai chamar a gente de gangue. Lá no PL nós temos muitos políticos honestos. Por exemplo, aquele deputado o,o,o,o… como é mesmo o nome dele? Bom, deixa pra lá.”
”Eu não estou falando do PL, taokey, Valdemar? Eu me referia ao PT.”
”Ahñ! Esses são ladrões!!”
”Nós precisamos nos unir. O mundo já tem guerra demais. Há poucas semanas, eu estive com um dos homens mais poderosos do mundo, o meu amigo ‘Putinho’.”
”É Putin, presidente”, disse um pastor.
”Ou isso! Ele vive num conflito com um país vizinho”, declarou. ”Eu me lembro muito bem da mensagem que eu poderia dar naquele momento. Falei: ‘Presidente Putin, o mundo é a nossa casa, e Deus está acima de todos nós e nós em cima de todos. Acabei com a guerra”’, complementou.
Ao contrario da guerra, a reunião acabou, mas Valdemar não ficou satisfeito, não.
Ediel Ribeiro é jornalista e escritor.
O PT, que sempre foi fachada para o Centrão, a oligarquia comandada por Valdemar Costa Neto do PL, Edir Macedo do Republicanos, Ciro Nogueira do PP, Michel Temer do PMDB, FHC do PSDB, Roberto Jefferson do PTB, dentre outros velhos velhacos da política, sempre apoiou o Putin descaradamente, tal e qual o “Mito” de Taubaté, que disse com todas às letras “ser solidário à Rússia”, horas antes das tropas russas invadirem à Ucrània.
O autor petista do artigo é 100% ideologia e 0% raciocícnio lógico, igual a qualquer bolsonarista deste Grande Kibutz.
O autor petista do artigo só esqueceu de dizer que o mesmo Valdemar Costa Neto do mesmo PL foi um dos pilares dos 2 mandatos do Lula, cujo vice-presidente, José Alencar, era do PL. e da Dilma.
Quando o Centrão mandou prender o Lula e deu uma impichada na Dilma quando bem quis.
Falando em impeachmeant, o Lula só não foi impichado por causa do escândalo do Mensalão porque o FHC, um dos caciques do PSDB e da oligarquia que comanda o país desde o fim do governo miiltar, não deixou.
Isso prova que Lula e Dilma não passavam de fantoches do Centrão, tal e qual o “mito” de Taubaté.
Não existe diferença entr petistas e bolsonaristas, pois ambos acham que os seus ídolos mandam em alguma coisa. O Centrão quer que continue assim.
Parabéns Ediel,
Esses bolsonaristas são muito engraçados, ou se fala o que eles querem ouvir, ou são esquerdopatas, comunistas, etc.
A besta do mito deles, que concordo ser o “idiota do ano”, aliás por três anos consecutivos, é digno desse diálogo, que não estaria longe de ser uma realidade!
Muito boa Flavio
O que esperar de um comunista de carteirinha que escreve para O Dia???!. Resposta: menos que NADA!.
Volta pro colo do DIABO, o seu pai, o comunista: a besta de 9 dedos!.
Não existe diferença moral entre o Molusco e o “Mito”, pois ambos não passam de marionetes do Centrão.
O mensaleiro Valdemar Costa Neto, cacique do PL, mandava no Lula “presidente”, e também manda no “mito” de Taubaté presidente.
Quem comanda o Brasil é a oligarquia chamada Centrão, aquele mesmo grupo que o “mito” chamou de “A nata do que existe de pior no Brasil” em 2018, e que depois ele mesmo confessou que sempre fez parte dessa mesma “nata”. Lógico, meses depois de eleito.
Isto é, o “mito” de Taubaté é o pior da “nata do que há de pior”.
O general Heleno Pagodinho com a palavra: “Se gritar pega Centrão, não fica um mermão!”