Apesar das alvissareiras notícias de ocupação de imóveis vazios no Centro – que, segundo dados da Sergio Castro Imóveis, ocupou mais de 35.000m2 de escritórios em poucos meses – a região ainda luta contra a vacância, principalmente nos imóveis mais antigos e não retrofitados. Mas nem tudo são flores para os imóveis mais visados e buscados, que são os prédios novos ou que foram atualizados.
Na última segunda-feira, 23/05, o BTG Pactual, administrador do Fundo Imobiliário Edifício Galeria (EDGA11) dono do centenário prédio que sediou no passado a Cia. Sulamérica e que foi retrofitado pela gigante imobiliária internacional Tishman Speyer cerca de uma década atrás, informou que os locatários Wilson Sons e Magallanes Navegação Brasileira manifestaram interesse de rescindir parte e de maneira antecipada o contrato para o conjunto 501, no 5º andar, com área de 3.049 metros quadrados. Na mudança, os inquilinos pretendem devolver 2.136 metros quadrados e permanecer com 912 metros quadrados de área total.
O edificio já tinha tomado um “beiço” sem tamanho da Secretaria Estadual de Cultura, que alugara um grande espaço lá e deixou de pagar o aluguel. Além disso, o Fundo Imobiliário Edifício Galeria, proprietário de 100% do Edifício Galeria, na Rua da Quitanda, nº 86, Rio de Janeiro, reconheceu o valor de R$ 108.040,59 depositado pela Saphyr Administração de Centros Comerciais, referente ao saldo residual do acordo amigável firmado entre as partes em ação judicial. A Saphyr saiu do imóvel devendo.
O Edifício Galeria, um dos mais modernos do Centro, pode ter uma relevante queda de 32% na receita. A previsão da devolução pelos inquilinos é a partir de outubro de 2022. Segundo o BTG Pactual, a mudança poderá reduzir a receita do FII em cerca de 25,83% em comparação a março. A Wilson Sons saiu há anos atrás de sua antiga sede na Rio Branco número 25, que vendeu a um fundo Belga, e ao se mudar pro Galeria gastou milhões de reais na adaptação do espaço.
De acordo com o comunicado emitido pelo fundo dono do prédio, caso não obtenha sucesso em convencer os inquilinos a permanecerem com a área total, o BTG Pactual fará jus a todos os valores referentes a uma gorda multa por rescisão antecipada.
Ainda segundo o comunicado, o BTG Pactual informou que outra locatária, a Inbrands, que ocupa o conjunto 101, no 1º piso, com 611 metros quadrados, está em processo de formalizar junto ao EDGA11 a mudança de localização no Edifício Galeria para o conjunto 103, no 1º piso, com 460 metros quadrados. Outra redução de ocupação, deixando o prédio com vacância se quase 60%.
Por outro lado, a Inbrands também quer renovar o contrato de locação com o fundo pelo período de 60 meses em linha com os valores praticados na região, o que pode reduzir a receita do FII em 6,93% na comparação com março.
A situação envolvendo o FII e a Saphyr começou em janeiro de 2020, com um pedido de rescisão do contrato de locação de uma área de 820 metros quadrados no 4º andar do edifício. A saída da inquilina estava prevista para ocorrer dois meses depois, de acordo com o fato relevante divulgado pelo fundo.
Inaugurado com diversos restaurantes e lojas, hoje, como todo o Centro, o empreendimenro aguarda melhores momentos. O prédio tem cerca de 22.000m2 de escritórios e 3.000m2 de lojas.
Infelizmente os seguidos e ininterruptos governos de esquerda acabaram com o Rio de Janeiro. A única área que , por enquanto, se mantém de pé é a zona sul. O resto foi e continua sendo entregue aos bandidos. Para uma boa limpeza, precisa começar pelo Palácio Tiradentes e o Gaiola de Ouro, ambos centros da bandidagem.
O Rio de Janeiro tem carga tributária alta demais. Não compensa montar empresas no Estado e principalmente na capital e isso se demonstra no centro da cidade que está fantasmagórico. Quase não se vê pessoas na rua, além de mendigos e drogados. A ALERJ conseguiu fazer com que a capital ficasse igualzinha a baixada fluminense, um grande lixão
É uma pena ver como o centro do Rio está abandonado. A prefeitura e o governo do Estado deveriam se preocupar mais com isso. O turista quando vem passear no Rio gosta de conhecer o centro histórico. Isso não ocorre nos países europeus.
Claro, que empresa vai querer se instalar numa cidade de merda como a nossa que caminha pra ser uma de quarto mundo? As empresas tão saindo daqui e fazem muito bem. Centro do Rio um perigo só. Violência e ilegalidade por toda parte. Sem falar nos impostos.