Editorial: Witzel, o uso de snipers e as críticas à política de segurança pública

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp

Hoje, 20/08, o Rio de Janeiro teve mais um caso de sequestro de ônibus, mas ao contrário dos anteriores, desta vez, a Polícia Militar teve liberdade para agir e o sequestrador foi morto e as vítimas salvas. Era de esperar que todos comemorassem o sucesso da ação, mas é claro que não, já tem aqueles criticando a violência policial.

O DIÁRIO DO RIO, obviamente, aplaude o governador Wilson Witzel em ter dado a segurança necessária aos policiais para que pudessem agir da melhor forma. E, a melhor forma, em caso de um sequestrador que ameaçava vidas inocentes, era ser alvejado, não há outra ação possível. Repetir os casos anteriores, que o político ficava com receio da opinião pública por uma morte ao vivo, era colocar em risco todos os passageiros daquele ônibus.

A mesma coragem que Witzel vem demonstrando em manter as operações policiais nas comunidades, mesmo que haja um verdadeiro movimento contra elas. Dizem que morre inocentes, e é verdade, o traficante, o criminoso, não escolhe um campo neutro para combater as forças policiais. Caberia então ao governador impedir o confronto e deixar tudo como está? Se acovardar? Talvez esperem que marquem um horário para um duelo?

Também dizem que deveria haver mais inteligência. E quem diz que não está tendo, ou que as ações policiais fazem parte exatamente de uma estratégia maior? Nossa visão pela TV que não é!

Advertisement

Deve-se investir em Educação, outros falam. E, claro, isso é óbvio ululante, porém, vamos esperar mais 20 anos para que essas ações tenham efeito? Enquanto isso deixaremos o Estado do Rio nas mãos dos narcotraficantes? E uma população atemorizada, e diremos, calma, abrimos mais uma escola! Em 20 anos tudo se resolve.

Confronto, inteligência e investimentos em educação devem ser feitos em conjunto. Os 2 primeiros para que a população não continue sendo refém dos criminosos, e a educação para que não precisemos viver em confronto nos próximos 20 anos.

E, mais uma vez, parabéns a Witzel pela coragem.

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Editorial: Witzel, o uso de snipers e as críticas à política de segurança pública
Advertisement

6 COMENTÁRIOS

  1. Aqueles que defendem uma polícia pacífica, que não agride os criminosos, deveriam fazer suas malas e ir morar lá em Cuba, Coreia do Norte ou Venezuela…

  2. Eu n ão tenho critica nenhuma a segurança publica em especia a POLICIA MILITAR DO RIO DE JANEIRO, acho que são pessoas imbuídas de boa fé, são policiais do povo para povo e pelo cidadão de bem. Eu no comando da PMERJ tomaria muito cuidado com esse governador, visivelmente demente. Querendo usar a segurança publica para faturar. Não consigo avaliar se o snyper atirou na pessoa certa ou se poderiam ter poupado essa vida. Ate onde foi demonstrada na imprensa um descompassado sem passagens na policia. Mas ser descompassado hoje não é tão grave assim. Não sei se foi um abate politico ou uma real necessidade. Uma coisa eu tenho certeza, o crime organizado esta atento, e isso poderá provocar mais violência, e não estamos falando de qualquer um estamos falando de criminosos super organizados a nível nacional sendo atiçados para uma guerra, vai ser bem pior do que a Itália viveu com a mafia. O nível de combate a criminalidade pelo estado não pode ser olho por olho, o estado tem estrutura para combater o crime na forma da lei. Muito embora eu também me sinta revoltado, mas a bandidagem tomou esse nível, por culpa do próprio estado, que só tem corruptos e ladrões, com raras exceções, destruíram a estrutura de poder do estado, dilapidaram, a educação moral e cívica do povo, o poder de compra, a renda, as aposentadorias, criaram um poder paralelo, de corruptos, e querem se nivelar aos bandido.

  3. Parabenizo a mudança de paradigma policial no Estado do Rio de Janeiro, pois sem PUNIÇÃO EXEMPLAR não há qualquer mudança, a não ser no aumento do vitimismo e na proteção ignorante ao banditismo pelos que nem sabem que são afetados por ele.
    Aliás, todos os viciados em cocaína e maconha sabem muito bem quem são os maiores responsáveis pelo aumento explosivo do tráfico de drogas no estado e no país, principal motivo dos altos índices de homicídio e da criminalidade em geral.
    É extremamente preconceituoso pensar-se que a pobreza material seja a motivação para a pobreza de espírito.
    As políticas protecionistas, assistencialistas e clientelistas sim, são as grandes responsáveis em usar e abusar da pobreza do povo, transformando-os em mendigos dependentes de um Estado, cujos governos fingem assistir, com falácias populistas, porém o ignoram.
    Esta elite governamental corrupta e mafiosa tiraniza, corrompe, usa e escraviza o povo, distribuindo isenção de deveres e esmolas de direitos para quem deveria ter acesso à cidadania plena, contribuir igualmente, como qualquer brasileiro, com deveres, obrigações fiscais e com seu trabalho honesto, conforme reza o primeiro artigo da nossa Constituição.
    Rasgar esta Constituição pelo sectarismo ideológico e confundir o pobre com um pobre de espírito ou bandido, não passa de retórica enganosa de quem não pensa no país como a sua própria casa, mas como o seu curral.

  4. Se o “sequestrador” quisesse efetivamente o mal e, portanto, estivesse imbuído de atentar contra a vida, não liberaria uma pessoa sequer, estaria portando uma arma de verdade, não conversaria ou cederia a qualquer questão

  5. Vocês são racistas (sim) que defendem política de extermínio contra vulneráveis sociais, ou seja, pobres, doentes de qualquer tipo, marginalizados (pelos grupos que se dizem de bem), quando tem oportunidade…
    As ações policiais, no caso, foram típicas de governo totalitário nazifascista.
    Foi dito aqui que:
    – o criminoso era uma ameaça (com uma arma de brinquedo);
    – o sequestrador foi morto e as vítimas salvas (será? confirmando que arma de brinquedos e possuía problema psicológico, foi vítima: da falta de serviços sociais, de saúde etc)

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui