Ao colocar Felipe Santa Cruz (PSD) como vice de Rodrigo Neves (PDT) e apoiar Alessandro Molon (PSB) ao Senado, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), muda o cenário eleitoral de 2022 no Rio de Janeiro. Além de posicionar Neves como um candidato com potencial de vitória, ao aproximá-lo do centro, mostra que seu principal objetivo é retirar Marcelo Freixo (PSB) do 2º turno, chamando-o de radical.
Consequentemente, Paes prejudica a candidatura do presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), ao Senado. O Petista está com apenas 5% dos votos, e não conseguindo deslanchar, apesar do apoio de políticos de todos os matizes ideológicos. Ao apoiar Molon, que aparece empatado tecnicamente em 1º com Romário (PL), que tenta sua reeleição, dá força ao candidato do mesmo partido de Freixo, mas que é preterido por este. E o ex-jogador terá dificuldade de conquistar o eleitorado bolsonarista, que deve caminhar com Daniel Silveira (PTB), o próprio Jair Bolsonaro (PL) já disse, Romário é da cota do Valdemar (presidenta nacional do PL).
Enquanto isso, Freixo vem fazendo uma péssima pré-campanha, tratando a eleição regional como nacional fosse, e chamando o governador Cláudio Castro (PL) de Bolsonarista, o que não é verdade. Castro se daria bem com qualquer presidente, seja Lula (PT), Bolsonaro ou Simone Tebet (MDB). E Rodrigo Maia (PSDB), seja por qual razão for, vem cometendo erro atrás de erro, e insistindo que o pai, Cesar Maia (PSDB), seja o vice de Freixo, mas depende do Cidadania, que já abraçou a candidatura de Neves.
Veja mais no Papo com Quintino:
A politica do Rio assusta…. Seus politicos são o retrato mas fiel da decadencia do estado. Um narco-estado
Realmente empatadíssimos…rsss
Quaest
Romário PL 32%
Alessandro Molon PSB 11%
Clarissa Garotinho UB 9%
Daniel Silveira PTB 7%
André Ceciliano PT 5%
Gerp
Romário PL 25%
Alessandro Molon PSB 15%
Cabo Daciolo (PDT) – 8%
Clarissa Garotinho – 5%
André Ceciliano – 4%