Eleições 2012 no Rio de Janeiro

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Rio de Janeiro por I ZApesar da grande imprensa ainda não estar falando as eleições 2012 já começaram há algum tempo. Alianças estão sendo feitas, pré-candidatos lançados e seus nomes solidificados. No momento temos 4 nomes fortes para a disputada Prefeitura do Rio, Eduardo Paes (PMDB), Rodrigo Maia (DEM), Otávio Leite (PSDB) e Marcelo Freixo (PSol). Enquanto o atual Prefeito vem com uma coligação que vai do PT (esquerda) até o PP (direita), passando pelo PSD (aquele que não é esquerda, direita ou centro), os outros ainda estão montando suas alianças.

 

Em seu ex-blog de hoje, Cesar Maia (DEM) traz alguns dados de uma pesquisa feita pelo instituto GPP, na pesquisa que não cita a votação dos candidatos ele apenas traz uma importante informação, haverá 2o turno no Rio de Janeiro e não dá para saber quem vai. Isso apesar de Eduardo Paes ter o apoio global e de evangélicos (se você entende o que quero dizer).

Marcelo Freixo e Eduardo Paes

 

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E quem duvida que as eleições já começaram, hoje no Radar Online (Veja), um post sobre a disputa entre Eduardo Paes e Marcelo Freixo. O candidato do PSol, perseguidor e perseguido das milícias, sendo inclusive ameaçado de morte, mostrará o envolvimento de Paes com milicianos. Não só do prefeito como também de um dos seus principais aliados Rodrigo Bethlem (PMDB), que é testemunha de defesa em um processo de homicídio dos irmãos Jerominho e Natalino, criadores da maior milícia carioca, a Liga da Justiça.  

 

Já a campanha de Paes vai mostrar Freixo como marqueteiro. Pois é, o pessoal do homem do puro marketing quer adesivar essa imagem em outra pessoa. Vai entender o que passa na cabeça dele.

 

O QUADRO PRÉ-ELEITORAL NO RIO-CAPITAL!

Fonte: Ex-Blog do Cesar Maia

1. Este Ex-Blog teve acesso a uma Pesquisa GPP realizada no último fim de semana de outubro e que, tradicionalmente, abre uma série de pesquisas até o dia da eleição. A principal conclusão da pesquisa é que teremos -inexoravelmente- uma eleição com segundo turno no Rio. E mais: com uma convergência progressiva entre o candidato à reeleição e os demais, o que pode, até, colocar em risco a ida ao segundo turno do prefeito/candidato à reeleição. Na alternativa de intenção de voto que mostra  a condição plena das candidaturas, ele tem 32% das intenções de voto.

2. Em seguida, se pergunta por que o escolheu. 22,5% não sabem dizer por quê. Ou seja, escolhe o nome porque há uma lembrança de matérias na imprensa. Fazendo a correção, suprimindo esses 22,5% dos que marcaram essa intenção de voto, ele desce para 25% das intenções de voto. Assim mesmo, 45% das razões de voto são difusas, do tipo: "vai bem, estou satisfeito, é o menos pior, única opção, simpatiza com ele…"

3. A avaliação do prefeito e do governador estão no mesmo patamar: 35% x 20%. Em relação ao prefeito, essa avaliação é a mesma do Datafolha no final de 2010. Em relação ao governador, há uma queda de 20 pontos em relação ao Datafolha do final de 2010, provavelmente em função do movimento dos Bombeiros, dos fatos explicitados na tragédia do helicóptero, do recrudescimento dos assaltos, do abandono da saúde, da rejeição dos servidores… Na disjuntiva aprova x desaprova/não sabe, há uma divisão de metade a metade. E na pergunta –por que aprova- 29,4% não sabem dizer por que, retornando ao patamar dos 35% de avaliação com este ajuste.

4. São 32% os que dizem que vai pior do que esperavam. 26,6% dizem que vai melhor. 31,5% igual e 9,9% não sabem. Ajustando os 31,5% pelo cruzamento com intenção de voto, são 42% os que dizem que vai pior.

5. A resposta que mais impressiona na pesquisa é a pergunta: "Qual a maior realização do prefeito Eduardo Paes até o momento?", 41% dizem ‘não sabem’, e 19,9% dizem ‘nenhuma’, num total de 60,9%. Ou seja: o enorme gasto em publicidade e a ampla cobertura de imprensa não têm produzido resultados esperados.  A primeira resposta efetiva alcança 6% e, assim mesmo, essa soma é pulverizada em obras diversas. Para se ter uma ideia, as ‘Obras para a Copa e as Olimpíadas’ têm apenas 1% de respostas. Em seguida vem UPA, com 5,9% e UPP, com 4,5%. Mais abaixo, Choque de Ordem com 1,6%. Sobre a maior decepção com o prefeito, 20% dizem ser com a área de Saúde.

6. As avaliações das funções de responsabilidade do prefeito, citando o nome do mesmo, mostram notas em geral de regular a ruim. As notas de 0 a 3 para Obras de Urbanização somam 26,1. Pavimentação 31% de 0 a 3. Conservação 26,7% \ Ordem Urbana 25,5% \ Transporte 33,9% \ Educação 40,1% \ Apoio ao Funcionário Público 30,6% (com apenas 17,7% de notas 7 a 10). \ Trânsito 42% \ Saúde 54,5% de notas de 0 a 3.

7. Sobre os benefícios que esperava da aliança com Cabral, Lula e Dilma, 47,2% responderam Sim e 42,1% responderam Não. 

8. São 16,4% os que dizem que já receberam multas de trânsito, sendo 21,9% na Zona Sul\Barra. Entre os que receberam multas de trânsito, o cruzamento com intenção de voto leva o prefeito dos 32% para 23,8%. São 59,2% os que dizem ser usuários de hospitais públicos e 33,6% das escolas públicas (sem definir em que nível).

9. Nos cruzamentos, a intenção de voto ao prefeito cai entre os de maior renda e nível superior, na Zona Sul\Barra, na região Centro\S. Teresa\Tijuca\Vila Isabel e na Zona Oeste.  E, naturalmente, cresce a intenção de voto nos demais.

10. Com apenas um ator no palco, com enorme publicidade, com amplo apoio e cobertura da imprensa, esses números permitem concluir que nem a ida ao segundo turno do atual prefeito está garantida. Depende da performance em campanha dos demais.

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