Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, um programa do Disque Denúncia RJ feito para a atuação no combate à violência contra mulheres completa um ano. No período foram 1.068 relatos no estado do Rio de Janeiro, sendo 912 em 2024.
A cidade com maior número de crimes registrados no Disque Denúncia Mulher é o Rio de Janeiro, com 411 em 2024 e 78 em 2025, na sequência vêm Nova Iguaçu e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
“O Disque Denúncia Mulher representa um avanço significativo na proteção das mulheres. Estamos comprometidos em fortalecer ainda mais essa rede de apoio, garantindo que nenhuma mulher fique sem ajuda”, destaca Cinthia Brum, gerente do programa.
Desde sua implementação, o programa recebeu, 31.6% a mais do que no ano anterior, quando foram registradas 693 informações; 156 em 2025. Somente em 2024, essas denúncias resultaram na realização de 324 ações de combate à violência contra a mulher, contribuindo diretamente para investigações e a prisão de agressores, além de auxiliar no resgate e acolhimento de mulheres em situação de risco.
“Fiz uma denúncia de uma vizinha que foi agredida pelo ex-marido dela e logo depois, ele foi preso“, disse à reportagem do DIÁRIO DO RIO uma moradora da Zona Oeste do Rio que preferiu não ter seu nome revelado na matéria.
As denúncias podem ser feitas pelo telefone 21 2253-1177 ou pelo aplicativo Disque Denúncia RJ com anonimato garantido. O serviço funciona 24 horas por dia, garantindo que qualquer pessoa possa denunciar de forma anônima.
Além do acolhimento às denúncias, o programa também tem promovido campanhas de conscientização sobre a importância da prevenção e do enfrentamento à violência doméstica e de gênero. A iniciativa tem contado com o apoio de diversas instituições e organizações da sociedade civil, reforçando a necessidade de um comprometimento coletivo para erradicar esse tipo de crime.
“O primeiro ano do Disque Denúncia Mulher mostra a importância de um canal seguro para que as vítimas possam romper o silêncio. Seguiremos trabalhando para ampliar esse serviço e garantir que cada denúncia seja um passo a mais na luta contra a violência de gênero”, afirma Renato Almeida, coordenador geral do Disque Denúncia.
A violência contra mulheres não é uma exclusividade. Contra idosos, crianças e adolescentes, negros, religiões, comunidades LGBT, etc. Mas a maior violência é invisível, ninguém fala sobre ela e não há leis de proteção. É institucionalizada e apoiada por uma camada mesquinha e egoísta da população. A super exploração do trabalho condena o trabalhador a horas intermináveis de labuta por salários precarizados quando os tem para garantir sua sobrevivência.
O que esperar quando os machistas, racistas, homofobicos, sairam de baixo do tapete e passaram ater voz ao ver politicos corruptos e aproveitadores incentivarem tais atitudes.
Nem a criação de Juizado em Violência Doméstica é Familiar Contra a Mulher, nem mesmo um tipo penal específico (feminicídio), ou, mais recentemente, aumento da pena para máxima de até 40 anos resolveram? Ao contrário, os casos aumentaram…
Enquanto da outra parte, cada vez mais mulheres no crime, mas com benefícios como cumprimento de pena em casa, se tem filho menor…
Tudo isso apenas revela que continuam formando mal e cada vez pior os futuros adultos, mas também as consequências para o crime são insuficientes e nenhum pouco assustam.