Embarcações da Karpowership chegam ao Porto de Itaguaí

Empresa também inicia projeto de compensação ambiental voluntária em parceria com a prefeitura de Itaguaí

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As quatro embarcações da Karpowership, denominadas Powerships, começarão a se posicionar no Porto de Itaguaí, localizado no Rio de Janeiro. O primeiro navio chegará na região portuária amanhã (sábado / 23 de julho) e os demais chegarão ao longo da semana. A expectativa é iniciar as operações de geração de energia logo em seguida. Os testes de comissionamento das linhas de transmissão, com extensão de 14,6 Km e conectadas com a subestação de Furnas, também estão em processo de conclusão para que a operação ocorra em total segurança neste prazo.

O empreendimento está localizado na região de influência do Distrito Industrial de Santa Cruz (RJ), área vocacionada para esta atividade. O projeto foi um dos vencedores do leilão de energia de reserva da Aneel, realizado em outubro de 2021, e faz parte do planejamento estratégico do governo federal para garantir a segurança energética nacional em longo prazo, além de ter capacidade para gerar 560 MW e abastecer cerca de 2 milhões de pessoas. A empresa segue todos os parâmetros e normas do processo de licenciamento, já entregando todos os estudos socioambientais demandados pelo Inea.

Os navios serão abastecidos com gás natural, (até 40% menos poluente que o diesel ou o carvão mineral, e é essencial para a transição energética), por meio de uma Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação (FSRU), que também já estará posicionada neste período na região portuária. O projeto é temporário com duração total de 44 meses. A infraestrutura é de fácil mobilização e desmobilização e tem impacto muito menor se comparado a processos de construção de termelétricas tradicionais.

As embarcações do projeto ainda têm elevada eficiência energética. Os motores instalados nas embarcações são de última geração tecnológica e foram fabricados com tecnologia desenvolvida em países como Alemanha e Finlândia. “Cabe ressaltar que esta alternativa tecnológica permitirá ao Brasil avaliar outras aplicações dos navios geradores para o mercado de gás e do pré-sal. São oportunidades que se abrem para o país, fundamentais para um mundo que precisa encarar de frente os desafios de fornecimento de energia de forma segura e ambientalmente correta”, avalia Gilberto Bueno, diretor de projetos da Karpowership no Brasil.

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Compromisso com o meio ambiente
O projeto contará com compensação ambiental adicional e voluntária, em parceria com a prefeitura de Itaguaí, para reflorestar áreas degradadas, seguindo as premissas de responsabilidade social corporativa e de compromisso e respeito com a sustentabilidade e a sociedade local. Ocorrerá o replantio de espécies nativas da mata atlântica, mais especificamente de mangue e restinga.

A primeira área de mangue a ser recuperada já foi definida junto com a Secretaria de Meio Ambiente e Planejamento de Itaguaí e toda ação será coordenada pela ONG Onda Verde (RJ), entidade não governamental, sem fins lucrativos, que atua na conservação da diversidade biológica do Bioma Mata Atlântica e estimula ações para o desenvolvimento sustentável.

A Karpowership tem forte compromisso com a responsabilidade social e a cidadania em suas operações globais. No Brasil, as iniciativas de conservação ambiental; fortalecimento da pesca artesanal; educação e capacitação serão priorizadas pela empresa. O programa de responsabilidade corporativa da companhia no Brasil contará com oficinas participativas e servirão para a identificação das prioridades das comunidades e para a construção de projetos de forma integrada.

“A Karpowership reconhece que o direito ao desenvolvimento social é fundamental e seguimos os parâmetros dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Nossa intenção é fazer diferença positiva, contribuindo para o progresso das comunidades e países onde operamos”, analisa Gilberto.

Sobre a Karpowership
A Karpowership foi fundada na Turquia, em 1948. Tem como foco principal liderar o caminho para a transição energética, fornecendo as soluções integradas mais eficazes por meio da combinação de projetos de geração a gás e renováveis. O grupo iniciou seus empreendimentos em energia em 1996 e é o primeiro exportador privado de eletricidade da Turquia. Hoje, possui e opera mais de 4.350 MW de capacidade instalada globalmente.

Empresa do grupo Karadeniz Energy Group, localizado em Istambul, é a única proprietária, operadora e construtora da primeira frota Powership (central elétrica flutuante) do mundo, com 35 Powerships atualmente. Conta com mais de 2.500 funcionários diretos de 21 nacionalidades diferentes, geramos oportunidades para mais de 10.000 colaboradores na construção dos Powerships.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Que furada este governo debiloide fez em contratar este empreendimento, o Brasil hoje não necessita mais dessa energia suja e caríssima, e estão apostando para que não consigam colocar em operação até 1° de agosto, assim poderia cancelar a licitação.

  2. Muito bom esse projeto de energia!
    Agora seria bem interessante e melhor ainda se a Vale do Rio Doce juntamente com a prefeitura de Itaguaí e o estado do Rio Janeiro focasse na “poluição” proveniente do minério de ferro armazenado na região portuária de Itaguaí, para que não continuem degradando o meio ambiente, principalmente na ocasião das chuvas fortes quando os resíduos dos minérios escorrem para a baía de Sepetiba e posteriormente para o mar, a exemplo do litoral do Espírito Santo onde a Vale do Rio Doce vem castigando aquele lugar por décadas prejudicando a fauna desde a extração do minério até a foz do Rio Doce nos municípios de Linhares e Aracruz além de Vitória- porto de Tubarão, locais em que os peixes se afastaram e praticamente não há mais fartura de animais marinhos onde desemboca o Rio Doce e, é isso que está começando a acontecer no litoral de Itaguaí, Sepetiba e adjacências: o sumiço dos peixes.
    A ganância e a falta de cuidado por uma economia covarde várias empresas no Brasil vêm castigando o meio ambiente em nome da riqueza individual de seus presidentes empresariais! Triste e lamentável!

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