A influencer Sarah Poncio se lançou pré-candidata a deputada estadual pelo PROS. Nessa entrevista ao DIÁRIO DO RIO ela fala sobre as motivações e escolhas e diz que quer lutar para estabelecer uma relação sólida entre mães e filhos em uma Frente Parlamentar na Alerj.
DIÁRIO DO RIO: Por que você decidiu virar pré-candidata a deputada estadual?
Sarah: Bem, todo mundo acompanha a nossa família e acho que fica claro que não precisamos entrar na política para nos locupletarmos dela. Também não precisamos da política para ganhar status. Eu tenho na internet um modelo de curadoria de produtos que já me garante autoridade. E vivo bem com essa rotina diária. Mas aqui fora não consigo interferir em causas que necessariamente passam pelo poder público. A questão da adoção mexeu muito com a minha cabeça na relação entre mãe e filhos. Eu acho, sinceramente que posso contribuir em vários aspectos que envolvem a estruturação da família. Muitos falam em educação nas escolas. Mas não podemos esquecer que é em casa que as crianças assimilam todos os valores. Quero atuar com projetos e alguns modelos que estabeleçam uma relação mais sólida entre mães e filhos. São as mães que estão lá na ponta cuidando dos menores.
DDR: Muitos dizem que você nunca falou em política em suas redes sociais e que sua decisão aconteceu do nada…
SARAH: A gente vê nas redes sociais muita gente expondo opiniões sobre eleições, sobre política, atacando uns, agredindo outros. O Brasil está muito esfacelado, muito dividido. Nunca quis entrar nessa rinha. Eu meço bastante minha opinião, porque sei a amplificação do que eu digo na internet. O fato de não me posicionar não quer dizer que estou alheia ao que acontece. É bastante evidente que as pessoas mais humildes estão nesse momento sem conseguir mais comprar carne – até frango. A inflação massacra os que mais precisam. Mas eu entendo que meu papel no Instagram é inspirar as pessoas, influenciar, mostrar os valores de família que aprendi com meus pais, cuidar dos meus filhos e fazer de tudo para que floresçam com mensagens positivas para a sociedade. Há política em tudo o que eu faço. Fazer o bem ao próximo é um ato político.
DDR: O que você tem em mente do ponto de vista de projetos?
SARAH: Pretendo levar para a Alerj modelos e conceitos de família que ajudem e facilitem o desenvolvimento da mãe em consonância com a formação dos filhos. Pretendo que meu trabalho seja voltado às mulheres. Há uma lacuna de uma Frente Parlamentar de Adoção na Alerj. Quero preencher. Quero estabelecer com meu pai, Marcio Poncio, uma parceria para que possamos juntos desenvolver projetos coligados. Meu pai é pré-candidato a deputado federal. E o que aprendi com ele é que somos um coletivo de pessoas com missões. Nossa missão será interferir para o bem na vida das pessoas.
DDR: Sua família vive sendo acompanhada por sites de fofoca. Como você lida com isso?
SARAH: Olha, eu já me acostumei com isso. Por isso tenho bastante cuidado. Tento proteger ao máximo minha família de notas negativas e me policiar em relação a ações que um dia possam afetar meus filhos. Hoje o que você faz na vida fica eternizado no Google para sempre. Então, sinceramente, não me incomodo. Somos uma família. E como toda família temos erros e acertos. Entendo que a família brasileira nos vê como um espelho, com problemas, com coisas que muitas vezes fogem à nossa vontade. Mas que são verdadeiramente fruto do nosso amor um pelo outro. Nós lutamos e defendemos um ao outro. E respeitamos nossas diferenças internas. Acho que a cobertura da nossa vida na internet nada mais é do que a cobertura da vida de uma família brasileira.
DDR: A política anda muito nociva, os políticos cada vez mais tentando alcançar benefícios próprios. Como pretende se relacionar com os políticos?
SARAH: Eu não faço distinção de ideologia. Quero me relacionar com os matizes. Porque é assim que eu faço na minha vida. Quem quiser se relacionar comigo para agregar, para me ajudar a construir um projeto pelo bem das mulheres será muito bem-vindo. Estou animada para ir em busca de um bem comum para mães e filhos. A possibilidade de continuar inspirando pessoas me motiva. E estou aqui para aprender com os mais experientes. Tenho certeza de que muitos políticos podem me ajudar a crescer e mesmo me influenciar para o bem. Mas, assim como na minha vida pessoal, a minha vida política será visando a correção, a princípios que acredito. Jamais vou me desviar disso.
DDR: Como pretende adaptar a sua vida atual a um possível mandato na Alerj?
SARAH: Vou seguir a mesma linha que sigo hoje. A diferença é que terei que separar o meu trabalho de influencer, de forma privada, do meu trabalho político. São duas coisas absolutamente diferentes. O poder público tem suas regras. E cabe a mim segui-las. Eu gosto de regras. A sociedade é feita de regras.
DDR: Muito do seu trabalho de influencer é em casa. Não se vê você muito na rua. Como pretende fazer sua campanha?
SARAH: Fico muito em casa para manter minha presença na família. E se consigo fazer as coisas daqui, por que não? Sei que não poderei montar minha campanha apenas na internet. Vou fazer as agendas e os encontros necessários para que me conheçam e conheçam meus projetos para as famílias. E se tiver que rodar o estado inteiro para mostrar isso, pode ter certeza de que farei.
DDR: Hoje vivemos uma polarização entre Lula e Bolsonaro, mas há outros candidatos que querem disputar uma ida ao segundo turno presidencial. Afinal, qual seu candidato a presidente?
SARAH: Sou filiada ao PROS e sigo as orientações do partido, que vai definir seu candidato. Talvez o partido tenha um candidato próprio. A democracia no Brasil é assim, segue uma decisão coletiva. E aguardarei os movimentos. Quero para o meu país o melhor. Quero um país justo e que cuide das famílias. A campanha só começa em agosto. Então cabe a mim observar todos os passos de todos os candidatos.
Se você quer fazer o bem, faça-o em segredo – não precisa bater bumbos na praça pra demonstrar isso.
Virou moda: todo mundo quer concorrer a algum cargo político. Mais do que todos, esses pastores e influencers dessas igrejas pentecostais, evangélicas, etc. Por quê? Falam de uma possível “dominação evangélica nacional”. Agora estou acreditando. Não, não é todo mundo que pode concorrer a cargo político. Aliás, têm sido eleitos alguns que vou te contar! É só quebrar placa de rua com nome de vereadora assassinada e pronto, tá eleito! A maior vergonha são os eleitores. Pior é qdo concorrem a deputado federal e senador. Em vez de se restringirem ao pátio, vêm incomodar os cidadãos de todo o país. A inutilidade é infelizmente compartilhada por todos. Cruz-credo.
Trata-se de mais um clã religioso aumentando seu poder político,além do financeiro que já possuem. A mulher fala da família como se fosse propaganda de margarina. Poupe-me!
É isso mesmo , todos os cidadãos têm direitos dê lutar pôr melhorias dá população dê seus estados e municípios e um dos caminhos pra isso é tentando ás carreiras políticas em uma dás três esferas dê poder, o grande problema é quê a política brasileira se tornou uma companhia hereditária onde os parentes até a quarta quinta e etcetera,se locumpletam e ao final fica tudo em família e a promessa feita pára melhorar a situação e os problemas dá população ficou pelo caminho, e os nobres Srs e Sras quê com outros poderes quê se constituem os verdadeiros donos do Brasil,pensam e usa o povo quê além de massas dê manobras também é só um detalhe insignificante.e é só uma opinião