Entrevista: Vereador Marcelo Queiroz

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N.E.: O Diário do Rio de Janeiro tem mudado, contado com um maior número de colaboradores. Como é o caso do Vereador Marcelo Queiroz do Partido Progressista. Estou conversando com outros vereadores para que aceitem escrever no Diário do Rio e assim dê a pluralidade ao blog. Queiroz escreverá semanalmente, conheça outras pessoas que fazem o Diário do Rio.

Vereador Marcelo QueirozMarcelo Queiroz é o vereador mais jovem da atual legislatura da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Aos 28 anos, foi eleito pela primeira vez pelo Partido Progressista (PP), mas sua inclinação para a política começou cedo, ainda no ensino médio. Ex-aluno do tradicional colégio Santo Inácio, Marcelo formou-se em Direito pela PUC. Na universidade, foi presidente da Atlética de Direito, do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e do Centro Acadêmico de Direito. Também foi presidente da Junior Chamber International (JCI).

Engajado na luta contra a corrupção, em 2007 liderou uma passeata que reuniu cerca de cinco mil pessoas no Rio de Janeiro. O vereador também foi um dos criadores do Movimento “Ficha Limpa”. Marcelo é pós-graduado em Direito Fiscal e, atualmente, cursa pós-graduação em Administração Pública na FGV e Gerência e Gestão de Projetos na UFRJ.

Conheça um pouco mais sobre o perfil de atuação do mais jovem vereador da cidade.

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Entrevista com Marcelo Queiroz

. O que motivou a sua entrada na política?

Comecei minha trajetória no movimento estudantil. Fui presidente do diretório da PUC, eleito com quatro mil votos dos estudantes. Em seguida, comecei a me relacionar e a participar de outros centros acadêmicos, como as Atléticas de Direito. Essa militância me motivou a entrar para a política partidária e realizar projetos para toda a cidade.

. Quais são os principais eixos nos quais você atuará nestes quatro anos de mandato?

Tenho compromisso com a transparência e, por isso, meu primeiro ato  como vereador foi postar no Portal da Câmara, no Gabinete Aberto, o perfil de todas as colaboradores da minha equipe de gabinete. Outro ponto que considero fundamental é facilitar a compreensão do cidadão sobre as leis. Por isso, um dos meus primeiros projetos foi criar a Comissão de Consolidação das Leis Municipais. A legislação é composta de muitas leis dispersas e sobrepostas. Nosso objetivo é pesquisar leis sobre temas semelhantes e consolidá-las, ou seja, transformá-las em uma única lei.

Meus três eixos principais são esporte, turismo e empreendedorismo. Além de membro da Comissão Permanente de Justiça e Redação – por onde tramitam todos os projetos da Casa, encarregada de emitir pareceres indicando se eles são ou não constitucionais – criei e presido três Frentes Parlamentares: das Atléticas Universitárias e Esporte Educacional; das Acomodações do tipo Hostels e Similares; e do Microempreendedorismo e Empreendedor Individual.

Defendo o esporte universitário e escolar e o incentivo à volta do Campeonato Universitário e do Campeonato Escolar do Rio de Janeiro, além do desenvolvimento das Atléticas. Por isso, apresentei a Lei de Incentivo ao Esporte Universitário e Colegial, via isenção de ISS.

O segundo eixo é o do turismo. O Rio sediará os maiores eventos do planeta e, apesar da evolução que já tivemos, é preciso  trabalhar pela internacionalização da cidade, através de qualificação dos recursos humanos, de melhorias na sinalização, nos aeroportos, e da criação de alternativas viáveis para acomodações mais baratas para os turistas jovens. Para tratar deste tema criei e presido a Frente Pró-Hostel e um projeto de lei que pretende criar diretrizes para o turismo religioso, que vai ganhar ainda mais impulso com a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em julho.

Outro tema no qual estou trabalhando é o empreendedorismo. O Rio de Janeiro tem uma vocação natural para o desenvolvimento desta atividade, fundamental para o crescimento da economia. É uma metrópole que atrai novos moradores, onde todos gostam de viver. É necessário incentivar os empreendedores individuais e os microempreendedores, um dos maiores geradores de empregos na cidade.

. O número de jovens na política ainda é pequeno em relação ao percentual desta população no Brasil. Como incentivar mais esta participação, fundamental para a renovação política?

Muitos acham que os jovens não participam da política, mas não é verdade. Eles participam, mas não da política partidária, o que credito à profusão de partidos políticos. Os partidos precisam qualificar mais seus quadros, escolher melhor seus representantes, como o meu partido, o PP, tem feito.  Acredito muito na mobilização das redes sociais como ferramenta de participação política. Um dos projetos que apresentei prevê que projetos de iniciativa popular possam ser apresentados com assinatura eletrônica.

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