Equipes do Tribunal de Contas vistoriam a qualidade do asfalto da cidade

Fiscalização permite apontar oportunidades de melhorias e deficiências tecnológicas para que o Município do RJ possa executar o programa 'Asfalto Liso' da melhor forma possível nas ruas da cidade

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Foto: Tribunal de Contas do Município

Na quinta-feira, (09/06), as equipes do Tribunal de Contas do Município do Rio (TCMRJ) começaram a verificar a qualidade da execução e a manutenção do pavimento das vias da cidade. Trata-se do Programa de Acompanhamento da Qualidade do Asfalto, que voltou a ser executado, em parceria com a COPPE/UFRJ, em diversos bairros do Rio de Janeiro.

Essa atividade é certificada pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (ATRICON) e considerada, de acordo com os objetivos do Marco de Medição dos Tribunais de Contas do Brasil (MMD-TC), como uma “boa prática”, a ser adotada por todos os órgãos de controle externo.

O programa voltou com suas atividades em março deste ano e analisaram trechos das Avenidas Mario Ribeiro, na Gávea, e Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, e, em maio, deram início ao trabalho de coleta de amostras na Rua Uranos, em Ramos, e na Avenida Marechal Fontenelle, em Realengo.

Segundo o auditor José Renato Moreira da Silva, da 2ª IGE, a fiscalização permite ao TCMRJ apontar oportunidades de melhorias e deficiências tecnológicas para que o Município do Rio de Janeiro possa executar o programa Asfalto Liso da melhor forma possível nas ruas da cidade.

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Coleta e estudos

De acordo com o TCMRJ, O pavimento de uma via consiste em superestrutura formada por um sistema de camadas de espessura definida, construído após a terraplanagem e destinado a resistir e distribuir os esforços verticais e horizontais oriundos do tráfego e melhorar as condições de rolamento quanto ao conforto e segurança. Nesse contexto, o controle tecnológico das obras de pavimentação tem um fator decisivo no sucesso do empreendimento. Ele visa a assegurar que a obra responda às exigências mínimas previstas no projeto, evitando, assim, deterioração precoce e eventuais custos de manutenção/correção a serem arcados pelo poder público.

Para a coleta de material, são extraídos corpos de prova de pavimento asfáltico (um cilindro de asfalto), com a utilização de uma Perfuratriz Rotativa. Leva-se então o material retirado para a COPPE, responsável pelos ensaios laboratoriais. Essa amostra serve para identificar a qualidade do asfalto, dentro dos parâmetros técnicos das normas do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

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