O tombamento por interesse educacional e social da Escola Municipal Doutor Cícero Penna, localizada na Avenida Atlântica, no bairro de Copacabana, foi garantido com a sanção da Lei nº 6.969/2021 pelo prefeito Eduardo Paes (PSD). De autoria dos vereadores Carlo Caiado e Cesar Maia, ambos do DEM, e de outros 37 vereadores, a medida veda a demolição da edificação e a transferência definitiva de suas atividades educacionais, admitindo, entretanto, transferência provisória em caso de obras.
O projeto foi apresentado após a Prefeitura do Rio incluir a escola em um Projeto de Lei Complementar (PLC) que listava diversos imóveis do Município que poderiam ser leiloados para reforçar o tesouro municipal, no final do mês de abril. A medida provocou reação da sociedade e do parlamento, o que resultou na reapresentação do PLC pelo Executivo, retirando a escola, que agora está tombada.
Em funcionamento há mais de 55 anos, desde 1965, a escola é uma das mais tradicionais e conceituadas da cidade do Rio. O espaço conta com a participação ativa da comunidade local, representada por alunos, professores e pais, mas também por vizinhos do bairro de Copacabana e proximidades. “Foi a comunidade, sobretudo da Ladeira dos Tabajaras, onde a maioria dos seus alunos reside, que se mobilizou contra a ideia da venda do terreno, por meio de abaixo-assinados ou da busca de políticos compromissados com a qualidade de vida da população de Copacabana”, explicam os autores.
Para os vereadores que criaram a lei, o parlamento carioca, ao promover o tombamento da Escola Municipal Cícero Penna, se coloca ao lado do direito à educação de qualidade de parte dos moradores de Copacabana, e do desejo do proprietário, preservando sua memória em defesa do ensino público.
Este prédio está fadado ao abandono por este tombamento absurdo.
Os tempos mudam e aquele já deixou de ser um local estudantil há muito tempo.
O valor do prédio, justamente em uma das avenidas com o maior valor de metro quadrado do mundo, poderia ser transformado em uma escola moderna, bem aparelhada e com ambiente propício em outro lugar.
Afinal, já passamos da época romântica desta movimentada avenida, capaz de tirar a concentração de qualquer aluno.
Por outro lado, não deveríamos ter que desconfiar das intenções de um prefeito, mas acompanhar o que ele fará com o dinheiro do imóvel.
Porém, se no princípio de tudo está a desconfiança de tramoias, então que se prove sua falta de idoneidade e o ponha no xadrez.
Não seria nenhuma novidade para um dirigente deste município, assim como deste Estado…
Bem feito pro prefeito da mão grande!!!Aquele ali vende a mãe se der lucro pra ele!!Aquela troca do “reviver centro”,é no mínimo muuuuuuuuuito suspeita!!!