Escolas municipais do Rio terão programa de educação antirracista

Plano de ação da nova Gerência de Relações Étnico-Raciais vai mapear projetos e estudos de todos os segmentos educacionais e da comunidade escolar municipal

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Plano de ação da nova Gerência de Relações Étnico-Raciais vai mapear projetos e estudos de todos os segmentos educacionais e da comunidade escolar municipal - Foto: Divulgação

Com o objetivo de articular e fomentar políticas públicas educacionais de fortalecimento da identidade racial e da questão antirracista nas escolas municipais do Rio, a secretaria de Educação criou a Gerência de Relações Étnico-Raciais. Quem ficará responsável por colocar o plano em prática professora Joana Oscar.

Neste momento, a Gerer está elaborando um plano para mapear as ações de professores, pesquisadores e implementadores no campo educacional municipal, com o objetivo de reforçar o projeto. Segundo Joana, o foco da gerência será cuidar de todos os segmentos étnicos-raciais da sociedade no âmbito da SME. Assim, também serão cumpridas a Leis Federais 10.639/2003, que definiu a obrigatoriedade do ensino da “História e cultura Afro-brasileira e Africana” nas instituições públicas e privadas da educação brasileira, e 11.645/2008, que incluiu no currículo oficial a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

Para a construção global, estamos partindo dos planos de implementação dessa política nacional, com metas precisas e adequadas para a estrutura que temos. Assim que estiver pronto, será divulgado oficialmente“, explica a professora Joana Oscar.

O plano de ação será sustentado em três pilares primordiais: formação, currículo e projetos de articulação intersetorial para que a gerência seja o elo de ligação entre as unidades escolares, Coordenadorias Regionais de Ensino e o Nível Central da SME.

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Joana Oscar tem 39 anos de idade, é professora da Rede Municipal de Ensino há 19 anos e ex-aluna da Escola Municipal General Humberto de Souza Mello, em Vila Isabel. Graduou-se em Letras, realizou pós-graduação Educação das Relações Étnico-raciais no Cefet e é mestre e doutoranda em Educação pela UFRJ. Atuou também na Gerência de Ensino da 4ª CRE e na Gerência de Educação Infantil na SME, onde fomentou diversas ações com essa temática.

Ao seu lado, ela terá o assistente Pedro Bárbara, de 36 anos de idade, professor da Rede Municipal há 8 anos e ex-aluno da Escola Municipal Joaquim Manoel de Macedo, em Paquetá. Pedro é mestre em Artes pela UFF. Destacou-se no Ginásio Experimental Mário Paulo de Brito, em Irajá, ao abordar questões étnico-raciais em suas aulas. Ambos se conheceram por meio do Coletivo Agbalá, formado por professores antirracistas que atuam em redes públicas de ensino.

A escola é um grande território para entendermos as questões raciais. É importante essa tomada de consciência para que haja equilíbrio e responsabilidade nas nossas ações pedagógicas. Nossos alunos e alunas convivem melhor e mais felizes quando criam seus pertencimentos nesse território, que, para mim, sempre foi um espaço de aquilombamento de pessoas, de histórias e de vidas“, destaca o professor Pedro Bárbara.

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1 COMENTÁRIO

  1. Isto é uma espécie de campo de concentração contra brancos.
    Vão humilhar os brancos e querer que eles assumam um pecado original sobre ser branco.
    Isto está ocorrendo nos EUA.
    Isto é um campo de reeducação com tons de tortura psiciológica.
    Nâo vale a pena mandar uma criança pra escola mais.
    E aos negros que se metem nisso, saibam que vocês são massa de manobra nisso tudo.

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