Escolas municipais poderão contar com apoio de psicólogos

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Um mês depois da tragédia de Suzano (SP), o vereador Jones Moura (PSD) quer estabelecer equipe permanente de psicólogos nas escolas municipais do Rio. O Projeto de Lei n° 1.211/2019, que implementa a Política Pública Municipal de Psicologia Escolar na rede pública de ensino, começou a tramitar nessa quarta-feira na Câmara dos Vereadores. A medida tem o diferencial de ter sido construída com o apoio de um grupo de cinco psicólogos, que levaram a sugestão ao gabinete do parlamentar.

“A ideia é assegurar uma assistência psicológica institucional aos estudantes, uma vez que a escola é o ponto de referência e o lugar mais próximo que o Poder Público tem com a comunidade carioca, de forma que é o ambiente onde ocorre a formação do indivíduo e sua preparação para inserção na sociedade. Ao trabalhar ações preventivas e temas que merecem atenção no ambiente educacional, o psicólogo escolar será o profissional que prestará elementos técnicos para auxiliar no pleno desenvolvimento do aluno, em conjunto com os professores e os pais dos alunos”, resumiu o vereador Jones Moura.

A proposição será analisada pelas Comissões de Justiça e Redação e demais comissões pertinentes.

Pela proposta, o município do Rio deverá assegurar atendimento psicológico aos alunos e aos seus pais. Caberá também ao psicólogo vinculado à escola tarefas como execução de oficinas pedagógicas em sala de aula e participação em reuniões e conselhos de classe. Em casos de maior necessidade, o estudante deverá ser encaminhado a um psicólogo clínico.

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Atualmente, as escolas municipais do Rio não contam com esses profissionais, apenas com uma equipe multidisciplinar do Programa Interdisciplinar de Apoio às Escolas Municipais (Proinape), que atua não por unidade, mas por Coordenadoria Regional de Educação (CRE), o que, segundo professores, não é suficiente para atender às diversas demandas das mais de 1, 5 mil unidades escolares da capital.

O objetivo do projeto é criar uma rede permanente de prevenção de bullying e outros tipos de conflitos, além de evolução de comportamentos preocupantes, que podem culminar em ações violentas, como as que aconteceram nas escolas Professor Raul Brasil, em Suzano (SP), no mês passado, e Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste do Rio, em 2011.

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1 COMENTÁRIO

  1. A contribuição da Psicologia no âmbito das unidades de ensino há muito deveria ter sido adotada.
    As crianças e os adolescentes de hoje serão os futuros adultos de amanhã.
    Vemos pelos adultos da nossa geração, dos mais jovens aos mais velhos, que o mal trabalho desenvolvido no passado que gerou, em cada formação, pessoas que lidam mal no convívio social, quando não o extremo do egoísmo, insensibilidade, falta de empatia, o oposto com pessoas miseravelmente dependentes emocionais.

    Vemos pessoas adultas demasiadamente desviadas do que seria o propósito da organização humana em sociedade e agravado pelo atual estágio do Capitalismo – não sustentável.

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