Especialista aponta ‘despreparo’ da cidade como principal motivo para danos pós-chuvas

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Rocinha após dia de fortes chuvas de abril do ano passado

Os estragos que ficaram após as chuvas do último final de semana estão por toda a cidade e por parte da região metropolitana do Rio de Janeiro. Júlio César da Silva, engenheiro Civil, professor do Centro Universitário IBMR e Chefe do Departamento de Engenharia Sanitária e do Meio Ambiente da UERJ, opinou sobre o assunto.

“Realmente, as chuvas que caíram neste fim de semana foram de grande intensidade. Porém, mais uma vez a cidade se mostrou despreparada para reagir rapidamente ao evento. Temos uma cidade pouco sustentável e pouco resiliente, estamos muito longe de um planejamento de uma cidade inteligente. A população não foi devidamente informada e preparada para a magnitude deste evento chuvoso. O IBGE apresentou um estudo inédito no fim de novembro de 2019, onde mostravam as áreas de susceptibilidade ao escorregamento de encostas. Este estudo mostra que mais de 50% do estado do RJ tem susceptibilidade máxima de escorregamento. Além disso, precisamos ter uma cidade “mais permeável” para minimizar o risco de alagamentos. Cidades “esponja” já são realidades no mundo“, afirmou.

Até o momento, foram 4 mortos. Sendo 3 na capital e uma pessoa na Baixada Fluminense. Em Queimados, acontecem buscas para tentar encontrar desaparecidos.

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