Espetáculo ‘Frida Kahlo – A deusa tehuana’ volta ao Maison de France, no Centro

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Espetáculo Frida Kahlo – A deusa tehuana / Foto: Renato Mangolin

Quem foi Frida Kahlo longe dos holofotes, na vida particular, sem estereótipos? Desta pergunta partiu a investigação para a montagem do espetáculo ‘Frida Kahlo – A deusa tehuana’, que desconstrói o mito para falar da mulher.

Com direção de Luiz Antonio Rocha, atuação de Rose Germano e texto escrito pela dupla, o monólogo, que estreou em 2014 com sucesso de público e crítica, volta ao cartaz, a partir de 17 de janeiro, no Teatro Maison de France, no Centro. Na época da estreia, o espetáculo ganhou a capa do principal jornal do México, o El Universal, e foi destaque nas emissoras de TV do país.

A peça é livremente inspirada no diário e na obra da pintora mexicana, artista que ultrapassou a popularidade adquirida com seu trabalho e tornou-se sua melhor arte. Frida Kahlo pintou sua própria face um sem número de vezes no corpo de uma obra intensamente autorreferenciada. Teatralizou a sua própria existência, foi a expressão maior de luta e superação mesmo trazendo consigo as maiores dores – físicas e existenciais. No lugar do luto, vestiu-se de cores.

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Espetáculo ‘Frida Kahlo – A deusa tehuana’ / Foto: Roberto Mangolin

Segundo o diretor, tudo de mais óbvio sobre a trajetória de Frida foi excluído da dramaturgia.

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Queria justamente algo que não estivesse nos registros oficiais da história, que mergulhasse no sentimento mais profundo de uma mulher que queria ser mãe e não conseguiu, que era frágil e, ao mesmo tempo, forte e determinada. Colocamos o inédito, o que as pessoas sequer imaginam, como a sua relação com os médicos e a descoberta da colecionadora de arte Dolores Olmedo”, explica Luiz Antonio Rocha.

No espetáculo, desconstruímos o mito, construindo uma Frida humana, bem diferente da figura pop na qual foi transformada pela grande mídia no mundo inteiro”, conclui o diretor.

FRIDA © Renato Mangolin Espetáculo ‘Frida Kahlo – A deusa tehuana’ volta ao Maison de France, no Centro
Espetáculo ‘Frida Kahlo – A deusa tehuana’ / Foto: Roberto Mangolin

A preparação para a montagem do espetáculo foi longa e incluiu uma viagem ao México, na qual Luiz Antonio Rocha encontrou a Frida que queria montar: a pintora que transformou a dor em arte estava despida para dar vida à deusa tehuana. Na cidade de Oaxaca, o diretor comprou todas as peças que compõem o figurino do espetáculo. Elas são autênticas, conseguidas em antiquários e artesãos indígenas.

A peça abre com o prólogo de Dolores Olmedo Patiño, marchand que possui a maior coleção de Frida Kahlo e Diego Rivera no mundo. Responsável por preservar e difundir o acervo do casal. Dolores e Frida nunca foram amigas; duas mulheres apaixonadas pelo mesmo homem, uma colecionadora de arte, a outra a expressão da própria arte.

Serviço:
Frida Kahlo – A deusa tehuana
Temporada: 17 de janeiro a 16 de fevereiro
Teatro Maison de France – Av. Pres. Antônio Carlos, 58 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Telefone: 2544-2533
Dias e horários: Sexta a domingo, às 19h.
Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia).
Lotação: 355 pessoas
Duração: 1h

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