Ação do Governo do RJ encontra novas irregularidades em estações da SuperVia

Problemas de acessibilidade, superlotação e atrasos estão presentes em todas as linhas da concessionária

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Na noite da última segunda-feira, (11/04), e na manhã desta terça, (12/04), aconteceu uma operação da Estação Segura, a ação contou com agentes da Polícia Militar, da Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor e do Procon-RJ, eles percorreram estações da SuperVia, para fiscalizar a qualidade dos serviços prestados pela concessionária. E foram constatados problemas de acessibilidade, superlotação e atrasos.

A Polícia Militar deu continuidade à retomada das estações consideradas perdidas pela SuperVia. Em Senador Camará, na noite de segunda-feira, foram apreendidas 23 máquinas caça-níqueis e uma estufa com 150 pés de maconha e 12 tabletes da droga em imóveis próximos à estação. Durante a operação, foram demolidas 15 construções irregulares ao longo da linha férrea. Sob trilhos em Coelho da Rocha, policiais encontraram uma granada, nesta terça-feira.

Na estação de Bangu, o Procon-RJ constatou problemas de acessibilidade para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção, além da ausência de piso podotátil nas plataformas, que auxiliam o deslocamento de quem tem deficiência visual. Na ação conjunta, a Secretaria de Defesa do Consumidor encontrou superlotação e atrasos das composições, além do uso indevido por parte dos homens nos vagões exclusivos para as mulheres.

O secretário de Defesa do Consumidor, Rogério Amorim, comentou que as fiscalizações irão continuar. “Viemos às estações para garantir um atendimento digno e adequado à população do Estado do Rio de Janeiro. Continuaremos os serviços, garantindo que haja uma mudança de condições”, completou o secretário.

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1 COMENTÁRIO

  1. Essa deboche com o cidadão usuário desse modal e de outros vem de décadas, de tempos em tempos as autoridades se lembram que precisam fiscalizar e punir alguém – quando pune.
    A maioria das estações de trem possui coisas em comum: falta de rampas, saídas laterais para passageiros já cansados ou com dificuldades de mobilidade, falta de piso tátil (pessoas cegas), falta de pessoal para orientar na hora do rush, caloteiros, ausência absoluta de muros no entorno das estações, trens paradores, falta de policiamento dentro e fora dos trens, batuqueiros dentro e fora dos trens, ambulantes dentro e fora dos trens, construções irregulares, falta de passarelas e muitos usuários de drogas ao longo da via expressa. Se eu sei, se nós sabemos, por que então as autoridades não fazem nada? Agora temos um gaguinho com cara de pânico…

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