A nova fase do transporte aquaviário do Rio de Janeiro completa cem dias nesta quinta-feira (22) com aumento de oferta, redução de tarifas e recorde de passageiros. Desde que o consórcio Barcas Rio assumiu a operação, em fevereiro, o sistema realizou mais de 15 mil viagens e transportou cerca de 3,5 milhões de pessoas pela Baía de Guanabara.
Entre os destaques do período está o retorno do catamarã Zeus, que passou oito meses em manutenção e agora volta a operar com mais 233 lugares disponíveis por viagem. Também foi concluída a substituição dos 332 assentos da embarcação Charitas, tradicional na travessia entre Niterói e o Rio.
“Melhorar a qualidade das viagens, com mais oferta e comodidade, é o nosso objetivo. E em poucos meses, já estamos atingindo excelentes resultados”, declarou o secretário de Transporte e Mobilidade Urbana, Washington Reis, que prometeu seguir ampliando os serviços.
Desde o início da nova gestão, o modelo de prestação de serviço adotado pelo estado garantiu maior controle e autonomia sobre a operação. O reflexo direto está na experiência do usuário e no volume de passageiros.
Uma das ações mais impactantes foi a redução tarifária: a linha Charitas, por meio de convênio com a Prefeitura de Niterói, teve o preço do bilhete reduzido de R$ 21 para R$ 7,70. Já as linhas Arariboia, Cocotá e Paquetá passaram de R$ 7,70 para R$ 4,70.
O resultado apareceu nos números. No dia 30 de abril, o sistema bateu recorde com 54.973 embarques em um único dia — aumento de 18% na demanda em relação ao período anterior. A linha Charitas, por sua vez, saltou de 3.500 para 7.445 passageiros diários, uma alta de 112%.
Botou preço e entregou qualidade, a resposta aparece. Se começaram a manter horários e repor outros feitos como era no passado, como os horários noturnos, aí é só vitória…