Em julho deste ano, celulares, laptops e tablets foram furtados do depósito do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do estado (MPRJ). Os equipamentos tinham sido apreendidos pelo MPRJ durante a Operação Favorito, que denunciou 17 pessoas por fraudes na Saúde do Rio de Janeiro, em um esquema liderado pelo empresário Mário Peixoto e que contribuiu para o impeachment do ex-governador do Rio Wilson Witzel. Um estagiário do órgão recém-contratado confessou o ato infracional.
De acordo com o relato à Justiça, no dia 28 de junho o Gaeco iniciou uma obra em suas dependências. No mesmo dia, um adolescente foi admitido no grupo como estagiário não forense. Entre as modificações na estrutura física do Gaeco, houve a alteração do local do depósito de bens e serviços, “tendo sido destacados estagiários e servidores para transportarem os bens de um local para outro”.
O estagiário foi identificado como o autor do furto, de acordo com investigações do Gaeco. O menor não foi localizado nas comunidades do Mandela e do Arará, onde residiria. Contudo, como foi desligado do estágio, sua mãe telefonou para o MP a fim de saber a razão, ocasião em que foi pedido o comparecimento do jovem ao órgão.
Em 21 de julho, ele esteve no local, confessando que, entre 8 e 15 de julho, subtraiu diversos aparelhos. Devolveu dois celulares que ainda estavam com ele e indicou nomes de receptadores dos demais equipamentos.
Isso mostra o quanto o serviço público eficiente, seguro, bem prestado é uma ilusao e fica relegado a segundo plano.
Não é por descuido não!
Delegaram atos que são de servidores aos estagiários e aos terceirizados.
E ainda pior que o caso mostra que nem critério têm as chefias e os supervisores para sair delegando a quem mal chega na instituição e não comprovou possuírem atenção, zelo, responsabilidade… mal são selecionados e são colocados para praticarem atos de grande responsabilidade.
Eu passei por isso . EXATAMENTE isso. 3 jovens aprendizes (1 ja com passagem ) simularam um furto dentro das dependencias de meu setor. O celular foi localizado no forro do banheiro apos algumas horas de pressao pelo setor de inteligencia. Tinham em mente “serem indenizados” posteriormente. Lamentavel que em meu caso, a mae do menor tmb estava em conluio.
No dia que tomar uma cadeia e ficar com a ficha suja vão dizer que é um pobrezinho de comunidade que não teve oportunidade.