Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) identificou que o gosto e cheiro ruins na água do RJ, problema ocorrido no início do ano – antes da pandemia -, não foram ocasionados pela geosmina, como sempre se supôs.
O laudo da pesquisa apontou que a substância encontrada na água, que acarretou no problema, embora seja similar, não é geosmina.
A análise, que observou durante 3 meses a qualidade da água na estação de captação da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae), foi realizada pelo Laboratório de Microbiologia da UFRJ. O estudo acabou encontrando uma presença forte de esgoto doméstico e de poluição industrial.
Elaborado pelo professor Fabiano Thompson, o laudo técnico esmiuçou o material genético encontrado na água por meio do sequenciamento de DNA das amostras.
”A qualidade da água do manancial Guandu é variável, tem alta abundância de bactérias de origem fecal e bactérias degradadoras de compostos aromáticos, que sugerem a contaminação por esgoto”, diz o laudo.
Outro ponto importante do laudo foi a indicação da presença de ”bactérias entéricas de diversos gêneros”, o que aponta a contaminação da água por fezes humanas. Além disso, o estudo também alerta para ”microorganismos potencialmente patogênicos e tóxicos”, o que indica a necessidade de que a água do RJ continue sendo monitorada.
Todas as construçoes irregulares ao longo do guandu tem que ser imediatamente derrubadas. Nao podemos pagar com nossa saude pelo descaso alheio.
Então é pior do que se imaginava? Pois a geosmina, embora indesejada, é mais “natural”, pelo que entendi. Que nojo. Essa questão não pode ser deixada de lado.