
Lauro Botto, coronel do Corpo de Bombeiros e figura proeminente na greve de 2011 que desafiou o governo de Sérgio Cabral, foi nomeado subsecretário de Defesa Civil do estado do Rio de Janeiro. A nomeação, publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (03), marca a ascensão de um profissional dedicado à corporação e à luta por melhores condições de trabalho. As informações são do Tempo Real.
Botto, que já atuava como assessor especial na mesma pasta, assume agora o desafio de liderar a Defesa Civil do estado. Sua trajetória na corporação é marcada pela coragem de defender os direitos dos bombeiros, mesmo diante da repressão do governo.
Em 2011, a greve dos bombeiros, liderada por Botto, teve como estopim a busca por salários mais justos e condições de trabalho adequadas. A resposta do então governador Sérgio Cabral foi dura: o Bope foi acionado para invadir o quartel-central e reprimir o movimento, resultando na prisão de Botto e de outros bombeiros. Cabral chegou a classificar os grevistas como “delinquentes políticos” e “vândalos”.
A reação do governador, no entanto, gerou uma onda de solidariedade à causa dos bombeiros. A população abraçou a causa, vestindo roupas vermelhas e utilizando fitas da mesma cor em carros e residências. Bombeiros de outros países e policiais do Rio de Janeiro também manifestaram apoio ao movimento.
A nomeação de Lauro Botto para a subsecretaria de Defesa Civil representa um reconhecimento à sua trajetória e à sua capacidade de liderança. Sua experiência na linha de frente da corporação e sua luta por melhorias para a categoria o credenciam para o novo desafio.
Em 2022, Botto arriscou uma vaga de deputado federal pelo PSD de Eduardo Paes, ficando na suplência, com menos de três mil votos. Agora, assume a subsecretaria de Defesa Civil, onde terá a oportunidade de aplicar sua experiência e conhecimento em prol da segurança e do bem-estar da população fluminense.
Nunca foi líder. NENHUM OFICIAL FOI LIDER. está é a verdade! O líder foi eleito deputado federal, mas não soube aproveitar a oportunidade!
Oficial nenhum jamais liderou uma tropa no CBMERJ buscando melhorias. É só aperto!