Nos últimos dias, o mundo recebeu a triste notícia da morte do último rinoceronte-branco do norte macho. O animal morreu no Quênia, aos 45 anos de idade. Isso, em tese, significa o fim da subespécie. Outras subespécies de rinocerontes também correm perigo de extinção e esse é um dos pontos que a exposição “Ameaçados – Planeta em Transformação”, que fica no Museu do Amanhã até o dia 22 de abril deste ano, quer destacar.
A mostra reúne em 30 imagens do fotógrafo brasileiro Érico Hiller acerca dos efeitos das mudanças climáticas nas Maldivas, os poucos caminhos ainda exuberantes da Mata Atlântica Brasileira, as modificações sofridas pelo Ártico, percorrendo o Monte Kilimanjaro, na Tanzânia, além do drama dos rinocerontes na África e na Ásia.
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A montagem exibe parte do trabalho “A Jornada do Rinoceronte”, que virou livro em 2017. A obra denuncia práticas criminosas e superstições que podem levar, nos próximos anos, à extinção dos mamíferos de chifres cobiçados.
“O meu trabalho é voltado para a ciência e pesquisas social e ambiental, combinando com as diretrizes do Museu do Amanhã, que encara a fotografia como uma ferramenta de transformação, com viés educacional. É a primeira vez que vejo todos os meus projetos juntos em um único espaço, e isso é motivo de muito orgulho”, frisa Érico.
“Ameaçados – Planeta em Transformação” reúne projetos autorais de Hiller, que, desde 2010, percorre o mundo fotografando e, há dez anos, iniciou as pesquisas sobre as transformações do Planeta.
Érico Hiller atua como fotógrafo documental independente e colabora para publicações como National Geographic Brasil, Rolling Stone e Marie Claire.
