Exposição no Rio exibe novas obras de Angelo Venosa, um dos maiores escultures brasileiros

Diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica, Angelo Venosa se reinventou durante a pandemia com novas obras que mostram a evolução e a superação do artista

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Exposição no Rio reúne obras novas de Angelo Venosa, um dos maiores escultures do país — Foto: Reprodução/JN

Uma exposição em cartaz na Capital Fluminense reúne obras novas de Angelo Venosa, um dos maiores nomes da arte brasileira. As obras mostram a evolução de um artista, que começou na criação de esculturas há quase quatro décadas.

Venosa cria peças usando madeira, tecido, fibra de vidro e outros materiais. O resultado são formas que, quando a gente observa, tenta associar a algo que já conhecemos. Mas elas insistem em ser diferentes de tudo o que já vimos. São criaturas que vivem neste limite, entre o familiar e o estranho.

As obras mostram a evolução de um artista, que começou a se aventurar na criação de esculturas há quase quatro décadas. Angelo Venosa cria peças usando madeira, tecido, fibra de vidro e outros materiais. O resultado são formas que, quando a gente observa, tenta associar a algo que já conhecemos. Mas elas insistem em ser diferentes de tudo o que já vimos. São criaturas que vivem neste limite, entre o familiar e o estranho.

Esculturas do artista ocupam espaços na paisagem de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Na praia do Leme, a obra ganhou um nome escolhido pelos cariocas.

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A baleia não é uma representação de baleia, está de ser longe disso, é só uma estrutura, guarda alguma coisa orgânica? Guarda. É um esqueleto? Num sentido muito genérico. Mas ganhou um apelido de baleia, porque as pessoas precisam embrulhar aquilo para conseguir digerir. É um movimento muito afetivo“, diz Angelo Venosa, escultor.

As esculturas que fazem parte da exposição foram feitas durante a pandemia, mas elas refletem outro tipo de isolamento.

O artista já estava recolhido em casa desde 2019, quando surgiram os primeiros sintomas da esclerose lateral amiotrófica. A doença, que afeta o sistema nervoso, mudou o processo de criação.

Os trabalhos, eu fazia no início todos eles sozinho, sem assistente, com poucos recursos ,cortando a madeira diretamente eu mesmo uma serrinha, montando”, conta o escultor.

A visita à exposição de Angelo Venosa segue todas as normas sanitárias de prevenção à Covid e deve ser feita por meio de agendamento. Saiba mais pelo contato: agendamento.rj@nararoesler.art

Em alguns trabalhos, assistentes executaram as peças criadas pelo artista, com a ajuda de um programa de computador. Angelo Venosa se adaptou a uma nova maneira de dar vida e movimento às suas obras de arte:

“Eu ter conseguido fazer este trabalho, me dá assim uma sensação ótima. Gostei do resultado, então, é mais do que bom que eu consegui fazer. Ficou legal. Que bom que eu consegui fazer e que bom que ficou bom”.

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