Fachada da Subprefeitura do Centro pode cair e ferir pedestres

A sede da Subprefeitura e da GEL local, na Rua da Constituição, está em mau estado conservação, podendo cair e causar danos graves aos pedestres

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Fachada Subprefeitura do Centro e Centro Histórico, com problemas de conservação de fachada / Foto: Dhel Aquino

Nem tudo o que cai do céu é chuva. Na Rua da Constituição, uma das ruas mais conhecidas do Centro do Rio de Janeiro, o topo do bonito casarão onde funciona a Subprefeitura do Centro e Centro Histórico, n°34, está literalmente caindo aos pedaços. O revestimento do prédio está se soltando, e uma árvore cresce na fachada lateral, que está em mau estado. O registro foi feito pelo jornalista Dhel Aquino e mostra parte da fachada do casarão deteriorada e prestes a cair. A falta de preservação pode custar caro aos pedestres e à própria Prefeitura. (Detalhe na foto abaixo) Como disse, Dhel: “Alô, prefeitura do Rio!”.

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Um pouco de História

Em 2016, a Prefeitura do Rio, sob o segundo mandato de Eduardo Paes, colocou na placa da Rua da Constituição, uma menção ao seu nome anterior: “Rua dos Ciganos”. A rua era assim conhecida porque o rei Dom José I, de Portugal, determinou, em 1760, que os ciganos só poderiam residir ali.

O passado veio à tona com as obras da construção do VLT, quando foi descoberto o calçamento original. Em depoimento ao jornal O Globo e publicado na coluna de Ancelmo Góis, o então presidente da União Cigana do Brasil, Mio Vacite afirmou: “[Hoje] posso tocar com as minhas mãos as pedras sagradas pisadas pelos meus ancestrais”.

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Ao longo da história, a cultura e os povos ciganos sofrerem perseguições atrozes. Foi no noroeste da Índia, no sul da Ásia, que teve início a diáspora cigana, há mais de 1.500 anos.

Na Europa, durante o período medieval, foi atribuído aos ciganos a responsabilidade (lenda!) de terem fabricado os pregos usados na crucificação de Jesus Cristo.

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), que dizimou 6 milhões de judeus, os ciganos também foram perseguidos e mortos em campos de concentração espalhados pelo continente europeu. Estima-se que tenham sido entre 200 a 500 mil, os ciganos assassinados. Religiosos católicos, homossexuais, pessoas com alguma deficiência física ou mental, entre outros grupos também foram perseguidos e mortos em nome da depuração da “raça ariana”.

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