O mercado de panificação no Brasil tem registrado um crescimento significativo, especialmente com a valorização dos produtos artesanais e o boom das hamburguerias que exigem pães de alta qualidade. Em comemoração ao Dia do Pão, celebrado em 16 de outubro, o cenário atual mostra tanto oportunidades quanto desafios: apesar da alta demanda, o Rio de Janeiro e outras capitais enfrentam uma escassez de padeiros qualificados.
Segundo o Instituto Gourmet, referência em cursos de gastronomia, houve um aumento de 65% na procura pelo curso de panificação entre 2023 e 2024, refletindo a urgência de preencher cerca de 70 mil vagas de padeiros no Brasil, conforme pesquisa do Senai. Capitais como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte são as que mais sofrem com essa carência, com São Paulo liderando com uma demanda de 25 mil profissionais.
Entre os fatores que impulsionam a procura por cursos de panificação estão a escassez de mão de obra qualificada, o crescimento do mercado de pães artesanais (com alta de 30% nos últimos dois anos, segundo o IPEA), e a popularização das hamburguerias artesanais, que buscam pães diferenciados para seus produtos. Além disso, a sazonalidade, como nas festas de fim de ano, aumenta em até 50% a produção nas padarias.
As oportunidades para profissionais qualificados são vastas e vão além das padarias, estendendo-se a restaurantes, lanchonetes, hotéis e até cruzeiros. Com o mercado aquecido e a valorização de produtos saudáveis, o padeiro tem a chance de atuar em nichos como a panificação funcional e vegana. Com base nas pesquisas, o cargo de Padeiro/Confeiteiro se inicia com um salário médio de R$ 1.271,00, podendo chegar até R$ 2.186,00, com uma média salarial de R$ 1.611,00 no Brasil. Para aqueles que optam por empreender, os rendimentos variam conforme a linha de produção e a quantidade de vendas mensais.
Salário de fome esse. Claro que vai ter escassez de mão de obra. Até um ajudante de pedreiro ganha mais.
Nossa,salário inicial de 1271,00.Vão continuar com escassez de mão de obra.É só oferecer salário digno, que a oferta de funcionários aumenta.