A Prefeitura do Rio tem uma reunião nesta segunda-feira (7/02) com a família do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe para tratar da administração dos quiosques na praia da Barra da Tijuca onde o rapaz foi espancado até a morte no local no dia 24 de janeiro. De acordo com o prefeito Eduardo Paes, a ideia é transformar o local em um memorial em homenagem a Moïse, celebrando também a cultura e a gastronomia africana.
Os futuros empregos oferecidos nos dois quiosques deverão ser destinados a refugiados africanos residentes no Rio. Além disso, em parceria com o Sesc/Senac e com organizações sociais, a Prefeitura e Orla Rio vão criar um programa de treinamento e capacitação para esses imigrantes atuarem no setor de alimentação.
No fim de semana, manifestantes se reuniram em frente ao quiosque Tropicália, na Barra, para protestar conta a morte de Moïse Kabagambe, que foi espancado por três homens após ir ao local para cobrar uma dívida de trabalho.
Politicagem em alta. Foi legal a entrega de uma concessão pública sem ato licitatório? Que família tem este privilégio de “sentar junto com a prefeitura” para discutir a gestão de qualquer coisa que seja?
É bom que o Poder Público separe as coisas. O ocorrido não credencia a família a receber prebendas. A família não constituiu crédito contra a sociedade. Quem deve pagar indenização são os agressores, não o Estado.
Concordo que o crime chocou a todos pelo fato em si e a violência desmedida, mas querer tirar proveito politico e desreseitar o dono do quiosque está errado