Famosa casa noturna gay de Ipanema, Galeria Café luta para sobreviver na pandemia

Reduto da comunidade LGBTQIA+ no Rio de Janeiro, o Galeria Café criou uma vaquinha virtual para evitar o encerramento definitivo das atividades

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Galeria Café, em Ipanema, pede socorro (Foto: Reprodução)

Espaço de festas badaladas, exposições e diversos eventos de ordem cultural, a Galeria Café, icônico espaço LGBTQIA+ na Rua Teixeira de Melo, em Ipanema, na Zona Sul do Rio, vem sendo severamente impactada pela crise da pandemia do Coronavírus. Inaugurada em 1997, o local se tornou um símbolo da diversidade e referência de arte, moda e comportamento no Rio de Janeiro e, hoje, recorre as famosas vaquinhas virtuais para sobreviver.

O local é administrado pela empresária Alexandra di Calafiori, e o sócio e marido, o ator e cantor Claudio Lins, que decidiram pedir ajuda aos clientes e amigos da Casa, que fizeram do lugar um dos mais icônicos da noite carioca.

Chegamos ao 15º mês da pandemia. O corona tira vidas e também mata empresas. A vacina salva pessoas, mas para salvar empresas tem sido um trabalho aquém para quem vem resistindo todo este tempo. Depois de sete meses fechado e oito com capacidade reduzida, chegamos a um ponto em que o oxigênio já não é mais capaz de nos segurar”, diz um trecho da mensagem de Calafiori na página Abacashi, que concentra as doações.

Ao todo são 7 opções de valores para quem deseja contribuir com a manutenção do Galeria Café, que variam entre o “mínimo de R$ 50 ou mais”, até “R$ 1.000 ou mais”. No momento da publicação desta matéria, já haviam sido arrecadados pouco mais de R$ 3 mil.

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Para qualquer doação, o nome da pessoa vai estar num quadro feito pelo artista plástico Anderson Thives, em exposição permanente, com o título de “Amigues eternos do Galeria Café, aqueles que oxigenaram o local para vencer a pandemia”.

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