Fechado para visitação desde 2020, o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), um dos maiores e mais importantes museus do Brasil, está em fase final de uma reforma estrutural que promete revitalizar não apenas o prédio, mas também os espaços e serviços oferecidos ao público. Com mais de 90% das obras concluídas, a instituição celebrou, nesta última segunda-feira (13/01), o aniversário de 88 anos da assinatura que formalizou a criação do museu.
A diretora do MNBA, Daniela Matera, fez um balanço positivo da obra, destacando o impacto da reforma tanto para a preservação quanto para a modernização do espaço. “Embora estejamos fechados, seguimos conectados com o público, realizando eventos e atividades fora dos nossos muros. Nossa missão é continuar a fluir, como um rio, sempre expandindo e levando arte e cultura a todos”, afirmou Matera.
O edifício, com quase 21 metros quadrados e sede de um acervo de aproximadamente 70 mil itens, é uma das maiores coleções de arte do país, com peças fundamentais da história nacional, como as pinturas Primeira Missa no Brasil e Batalha dos Guararapes, do pintor Victor Meirelles. A reforma do museu, que já dura quase cinco anos, envolveu a recuperação de sua fachada, com destaque para a restauração dos elementos decorativos em terracota, como os baixos-relevos e medalhões, além da recuperação das esquadrias e vidros. Um projeto de proteção contra incêndios também foi implementado.
Apesar de o museu ter sido oficialmente criado em 1937, o prédio, localizado na Cinelândia, é anterior. Construído entre 1906 e 1908, o edifício foi projetado pelo arquiteto Adolfo Morales de Los Rios e abrigou, inicialmente, a Escola Nacional de Belas Artes. Em sua fachada, estão portões de ferro importados da Alemanha, e vários ornamentos que refletiam o estilo arquitetônico da época.
O trabalho de restauração, sob a supervisão do arquiteto João Legal Leal, tem enfrentado desafios, como a recuperação da cúpula central, que inicialmente seria demolida e reconstruída. No entanto, após análises mais detalhadas e intervenções do Iphan, a cúpula foi preservada, com foco em impermeabilização e recuperação estrutural. “Restaurar não é um processo único e final. A manutenção constante do edifício será parte do nosso trabalho diário, envolvendo equipes de conservação ativas o tempo inteiro”, explica Leal.
A previsão para a reabertura total do museu é para 2026, mas a direção já planeja abrir espaços como a lojinha, o café e o teatro, além de retomar as atividades do centro de pesquisa e documentação ao longo deste ano. A nova identidade visual da instituição também está em desenvolvimento, alinhada com as novas diretrizes para o museu.
façam o “L”, a plebe ignara orgulhosa da própria ignorância, que tomada lacração e abominava cultura.
façam o “B”, a plebe ignara orgulhosa da própria ignorância, que tomada cloroquina e abominava cultura.