Feira de São Cristóvão completa 76 anos com o melhor da cultura nordestina

Espaço terá programação especial a partir do dia 24 de setembro, quando celebra mais um ano de vida na Cidade Maravilhosa

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Fachada da Feira de São Cristóvão - Foto: Thomaz Silva/ Agência Brasil

O Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, a popular Feira de São Cristóvão ou Feira dos Nordestinos, celebra mais um ano de história, mantendo viva a cultura dos imigrantes que chegavam ao bairro de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio em busca de uma vida melhor na Capital Fluminense.


Na próxima sexta-feira (24/09), o pedaço mais nordestino do Rio de Janeiro completa 76
anos e terá um dia inteiro de celebração. A programação começa às 07h da manhã, com mesa de café da manhã com direito a bolo, pamonha, tapioca, sucos de frutas típicas do nordeste e o melhor: com grupo de forró pé de serra e apresentação de repentistas, atração típica da cultura nordestina. ÁS 15h vai ter corte de bolo com parabéns embalado por um trio de forró pé de serra e muita dança. Tudo dentro dos protocolos de segurança sanitária.


Também haverá uma programação especial que se estenderá por todo o mês de setembro com muita comida típica do nordeste, artesanato, objetos do folclore, ingredientes e temperos da culinária regional.

Fazer a gestão da Feira é um desafio diário, uma grande responsabilidade que todos os membros da Comissão encaram de frente. Estamos trabalhando e nos preparando para a retomada dos eventos maiores, que feirantes e visitantes aguardam com muita esperança de dias melhores para toda a população” afirma o diretor da Comissão de Feirantes, Luiz Carlos dos Santos.

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História


Os primeiros movimentos começaram em 1945, quando retirantes chegavam ao
Campo de São Cristóvão em caminhões, para trabalhar na construção civil. O fim da
viagem e o reencontro com parentes e conterrâneos que já estavam no Rio eram
comemorados com muita música e comida. Essa celebração informal deu origem à
feira, que permaneceu no entorno do campo por 58 anos.


Nos anos 1960, foi construído, com projeto do arquiteto Sérgio Bernardes, o Pavilhão
de São Cristóvão, que tinha o objetivo de abrigar exposições internacionais. Até o final
dos anos 1980, o local recebeu importantes eventos, como o salão do automóvel e
feiras industriais. Mas isso não afastou os comerciantes, e as barracas eram montadas
e desmontadas todos os fins de semana.


Em 2003, o antigo pavilhão foi reformado pela prefeitura e a feira – já legalizada desde
1982 – começou a funcionar dentro do Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições
Nordestinas. Os trabalhadores ganharam boxes de alvenaria e cobertura, no espaço de
34 mil metros quadrados. O local possui três palcos e cinco praças com nomes de
artistas e cidades nordestinas. Uma estátua em tamanho natural de Luiz Gonzaga, “o
Rei do Baião”, dá as boas-vindas a quem chega.


Em dezembro de 2008, a prefeitura declarou o Centro Municipal Luiz Gonzaga de
Tradições Nordestinas patrimônio cultural dos habitantes da cidade do Rio de Janeiro,
a fim de preservar o espaço e as características nordestinas ali representadas. Em 2010, uma lei federal tornou a Feira de São Cristóvão patrimônio cultural imaterial do
Brasil.


Serviço:
Campo de São Cristóvão, s/nº
O espaço fica aberto ao público de terça a sexta das 10h às 18h, no sábado de 10h as
23h e no domingo de 10h às 22h.
Entrada: R$ 6 reais

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