O setor de eventos do Rio, um dos mais importantes do país, recebeu uma notícia preocupante nesta quarta-feira (12/03) durante uma audiência pública em Brasília sobre o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE). O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinha, anunciou que o limite de R$ 15 bilhões em benefícios fiscais previstos para o programa será atingido ainda neste mês de março, antecipando o fim de um incentivo que, inicialmente, estava previsto para durar até 2027.
A notícia pegou de surpresa todos os envolvidos no setor, que dependem dos benefícios fiscais para se reerguerem após os prejuízos causados pela pandemia. O PERSE foi criado para auxiliar empresas de eventos, turismo, hotelaria, bares, restaurantes e outros estabelecimentos diretamente afetados pelos impactos da crise sanitária.
A deputada federal Laura Carneiro (PSD-RJ) expressou sua preocupação durante a audiência, destacando que o fim do programa sem uma revisão pode prejudicar drasticamente o setor, que é um dos maiores empregadores do estado. “Está todo mundo assustado. Como vai terminar o PERSE, já que o setor é o que mais emprega? O programa foi criado para salvar empresas de eventos, turismo, hotelaria, bares e restaurantes que sucumbiram na pandemia, mas os incentivos fiscais têm sido concedidos a outros tipos de empresas, comprometendo os recursos e o caráter de reerguimento financeiro do setor de eventos no Brasil”, afirmou a deputada.
A presidente da ABEOC (Associação Brasileira de Empresas de Eventos), Enid Câmara de Vasconcelos, também se mostrou preocupada com a situação e pediu urgência na aprovação de medidas que garantam o apoio aos reais afetados pela pandemia. “Não podemos aceitar que grandes corporações, alheias às necessidades do PERSE, comprometam o futuro daqueles que construíram este setor com dedicação e esforço, principalmente as pequenas e médias empresas”, declarou Enid, sugerindo ainda a necessidade de um reforço na fiscalização da Receita Federal para coibir fraudes.
O impacto do fim do PERSE aqui no Rio é incalculável. Somente na capital, os primeiros cinco meses de 2025 estavam previstos para receber pelo menos 36 congressos, 17 feiras, 16 competições esportivas, oito festivais e 14 grandes shows internacionais, como os de Lady Gaga, Shakira e Sting. O setor tinha expectativa de crescimento de 20% no número de eventos em relação ao ano anterior, o que implicaria em 551 eventos ao longo de 2025 e um aumento de cerca de 5% na ocupação hoteleira.
Oque tem que terminar e a farra da AEDESAO DE ATA, isso sim é uma corrupção absurda legalizada na cara dura. Crime ediondo.
Absurdo máximo.
O setor de eventos e um setor lotado de 17 ordinário.
Sou do meio e sou obrigado a conviver com essas pestes.
Quer dizer o setor de eventos ganha muito dinheiro com grande eventos as não quer pagar impostos. Pandemia já encerrou muito tempo e o programa continuou que évum absurdo. Até que demorou, deixa de arrecadar 15 bilhões de reais, alguém está ganhando esse dinheiro e não é o povo.
Não vai mudar nada pro setor de eventos. Palavra de quem está no mercado há mais de 30 anos.
As empresas não querem pagar impostos. Já receberam a devida ajuda bb