A Fiocruz foi agraciada, na última quinta-feira (16/12), com o Grande-Colar do Mérito do Tribunal de Contas da União (TCU), em cerimônia realizada na Biblioteca de Manguinhos, no Rio de Janeiro. A condecoração foi entregue pelo auditor federal do Controle Externo do TCU, Carlos Wellington Almeida, à presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, como reconhecimento do trabalho realizado pela Fundação. Carlos Wellington representou a presidente do TCU, a ministra Ana Arraes.
“São poucas as instituições capazes de se desenvolver tão rapidamente para reagir a problemas que afetam toda a humanidade e reagir de forma tão significativa, mostrando seu valor como instituição, revelando o valor de suas equipes e deixando claro o componente estratégico de sua atuação”, afirmou o auditor.
A escolha dos agraciados é feita, em sessão especial, pelo Conselho do Grande-Colar, composto pelo presidente, vice-presidente e ministros titulares do TCU. O Grande-Colar tem como objetivo condecorar personalidades nacionais ou estrangeiras, que, por seus méritos excepcionais ou por relevante contribuição ao controle externo, tenham-se tornado merecedoras de especial distinção.
“Para alguns, representa a excelência na gestão pública; para outros, o bom desempenho de suas administrações. (…) Quando o entregamos a uma instituição, queremos reconhecer a totalidade das equipes que trabalham ali. A essência dessa condecoração é o de reconhecer, simplesmente, quem bem trabalha pelo Brasil’, concluiu Carlos Almeida.
A Presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima ressaltou a missão da instituição, desde a sua criação, há 121 anos.
“Para reagir às grandes emergências sanitárias. Essa reação que permitiu que a sociedade brasileira visse mais de perto o valor da ciência para responder e buscar responder, junto com a sociedade, os grandes desafios da saúde, da vida e do desenvolvimento”.
Nísia destacou alguns outros aspectos, como o papel fundamental da Fundação na disseminação de conhecimentos e informações científicas e a transparência,
“Construindo também junto com o TCU as estratégias corretas para que pudéssemos avançar em algo bastante ousado, que foi a adoção de um contrato de encomenda tecnológica para, num primeiro momento, a produção da vacina, desenvolvida originalmente pela Universidade de Oxford, e depois da transferência tecnológica completa”, afirmou a presidente da Instituição.