Bares e restaurantes do Rio reabriram na última quinta-feria (02/07) depois de mais de três meses fechados em função da pandemia do Coronavírus. A prefeitura estabeleceu uma série de normas de segurança para que os estabelecimentos voltassem a funcionar. Contudo, o que se viu desde a retomada do serviço, foi um show de horrores por parte dos cariocas.
Em diversas regiões da cidade a pandemia foi ignorada. Houve aglomeração nas calçadas, muita gente sem máscara e ameaças contra fiscais.
O último caso, que ganhou repercussão nacional, foi de um casal que atacou verbalmente o o superintendente de educação e projetos da Vigilância Sanitária, Fllávio Graça, em um bar da Olegário Maciel, na Barra da Tijuca, Zona Oeste.
Ao chegarem ao espaço neste sábado (04/07), agentes da Vigilância Sanitária e da Guarda foram hostilizados por frequentadores. Nem mesmo diante das câmeras, um casal de clientes se inibiu. Sem nenhuma cerimônia, a dupla que se apresentou como consumidores do espaço atacou Graça, que é médico-veterinário e conduzia a operação.
Você não vai falar com o seu chefe, não? – perguntou o homem a Flávio, dando a entender que ele pagava o salário do superintendente.
Na mesma sequência, a mulher interrompe a conversa e afirma:
“A gente paga você, filho“.
No momento da confusão, Flávio tentou explicar ao casal que existiam diversas irregularidades no espaço e que os frequentadores não poderiam ficar aglomerados para evitar uma contaminação em massa. Pelo decreto da Prefeitura, cada mesa com as cadeiras deve ficar com pelo menos dois metros de distância umas das outras. Ao informar a determinação, o cliente, alterado, disse:
“Cadê a sua trena? Eu quero saber como você mediu as pessoas“.
Por fim, ao chamar o homem de cidadão, o ataque por parte da mulher:
“Cidadão, não. Engenheiro civil formado e melhor que você“.
A mulher que aprece no vídeo foi demitida. Ela é engenheira química, com especialização em administração de empresas, e tem 39 anos. Em nota, a empresa de transmissão de energia Taesa, onde ela trabalhava, confirmou a decisão e afirmou que “compartilha a indignação da sociedade em relação a este lamentável episódio, sobretudo em um momento no qual o número de casos da doença segue em alta no Brasil e no mundo“.
Na sexta-feira (03/07), durante outra fiscalização na Olegário Maciel, as pessoas que estavam bebendo se negaram a deixar o bar e começaram a cantar uma música para os ficais, em coro: “Eu não vou embora“.
Já na quinta-feira (02/07), primeiro dia de liberação dos bares e restaurantes, uma multidão se aglomerou nos bares e restaurantes da Rua Dias Ferreira, no Leblon, Zona Sul. Muitos não utilizavam máscaras e gravavam diversos videos debochando da situação.
Outros bairros do Rio, como São Cristóvão,Madureira, Andaraí e Tijuca, na Zona Norte e Campo Grande e Bangu, na Zona Oeste, também registraram aglomerações e descumprimento das medidas de segurança.
De acordo com o último boletim da secretaria estadual de Saúde, a cidade do Rio contabiliza 6.898 mortes e 60.233 infectados pelo Coronavírus.
Na matéria no Yahoo tem os nomes completos e a história do recebimento de auxílio por ele. E ela ainda tem empresa…
https://br.noticias.yahoo.com/mulher-que-atacou-fiscal-no-rio-tem-empresa-com-capital-de-r-94-mil-e-marido-recebe-auxilio-emergencial-190831792.html
Que ela fique desempregada por muito tempo!
A matéria não informa outro fato que parece ter sido levantado.
Há notícia de que esse engenheiro solicitou auxílio emergencial e obteve parcela em abril.
Além disso, ele seria inscrito no CadUnico do Governo, ou seja, está praticando alguns atos que podem levá-lo a ser processado.