Forças de segurança pública e MP se reúnem para debater fortalecimento da proteção à mulher no município do Rio

Encontro foi realizado em 07/03 na Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), no Centro do Rio

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Reunião sobre fortalecimento da proteção à mulher no Rio - Foto: Divulgação

Na última segunda-feira (07/03), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) promoveu uma reunião entre as estruturas que compõem a rede de proteção à mulher na capital fluminense.

O encontro foi realizado na Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), no Centro do Rio, e contou com a participação da Polícia Militar, com a Patrulha Maria da Penha, e da Guarda Municipal, com a Ronda Maria da Penha. Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, a reunião encontro revelou que, apenas nos 2 primeiros meses de 2022, a DEAM do Centro registrou mais de 700 casos de violência contra a mulher.

Para a coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (CAO Violência Doméstica/MPRJ), procuradora de Justiça Carla Araújo, o trabalho de combater a violência doméstica tem que ser realizado em rede, e de forma articulada.

”Aproveitamos a semana do Dia Internacional da Mulher para buscar essa aproximação e estimular a comunicação entre as instituições”, disse a procuradora de Justiça Carla Araújo, coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate à Violência Domésticas e Familiar contra a Mulher, do MPRJ.

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Ela ainda ressaltou importantes ferramentas de proteção à mulher criadas durante a pandemia: o aplicativo ”Maria da Penha Virtual”, pelo qual a própria mulher pode solicitar sua medida protetiva nos municípios do Rio, São Gonçalo, São João de Meriti e Três Rios; a Ronda Maria da Penha; os Registros de Ocorrência Online; e o serviço 197 da Polícia Civil.

Já aara a titular da DEAM do Centro, delegada Camila Pegorim, a interlocução com as instituições é fundamental, especialmente nos episódios que envolvem violência contra a mulher. ”São casos que requerem celeridade porque, muitas vezes, acontecem dentro do próprio lar. E alguns poucos minutos podem fazer toda a diferença”, declarou.

Vale mencionar também que, após o encontro, a comitiva seguiu para a Sala Lilás. O espaço, criado para prestar atendimento especializado e humanizado às mulheres vítimas de violência física e sexual, funciona dentro do Instituto Médico Legal (IML), da Polícia Civil, na Zona Portuária do Rio.

Participaram da ação a gestora da Ronda Maria da Penha, Glória Maria Bastos Barreto, Vinícius Thomaz, da Guarda Municipal, a soldado Isabela e o sargento Santos, da Patrulha Maria da Penha, e a assistente social lotada na Sala Lilás, Fernanda Araújo.

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