Nesta quarta-feira, 30/10, a Aldeia Guarani, Bracuhy, em Angra dos Reis, ainda está vivendo as consequências negativas das fortes chuvas do último final de semana. Os relatos são de destruição de telhados de casas e de interrupção do acesso ao local.
“As famílias estão precisando de lonas e telhas (doação), corte de árvores (Defesa Civil), reconexão da internet (técnico) e caminhão de brita (Prefeitura ) pois a estrada está com muita lama. Também estão solicitando cestas básicas para as famílias impactadas pelas chuvas, já que não estão conseguindo vender o artesanato que é a principal fonte de renda da comunidade, em especial das mulheres Guarani“, informa o Movimento Baía Viva, que tem articulação com os indígenas de todo o estado do Rio.
“A região da Sub Bacia do Rio Itatinga, no Bracuí, tem sido anualmente impactada pelo incremento das mudanças climáticas que tem provocado deslizamentos de terras, inundações, destruição de moradias, com obstrução da única estrada de acesso à Aldeia, queda de luz elétrica e da Internet cuja acessibilidade é essencial para atendimento das pessoas que fazem tratamento de saúde“, continua o comunicado do Baía Viva.
As lideranças indígenas pedem que as aldeias da Costa Verde fluminense sejam incluídas no Plano de Evacuação e Emergência (PEE) das usinas nucleares instaladas em Angra dos Reis. Sem isso, os potenciais riscos à população da região só aumentam.