Fóssil de pterossauro que estava na Bélgica passa a integrar o Museu de Ciências da Terra, na Urca

A peça estava sob a custódia temporária da Bélgica, no Instituto Real de Ciências Naturais, e foi devolvida ao país neste fim de semana

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(Foto: Reprodução Redes Sociais)

Depois de passar por um processo de repatriação que durou um ano e três meses, o fóssil do crânio de um Pterossauro ficará no Museu de Ciências da Terra, na Urca, na Zona Sul do Rio.

A peça, considerada um importante patrimônio arqueológico brasileiro, estava sob a custódia temporária da Bélgica, no Instituto Real de Ciências Naturais, e foi devolvida ao país neste fim de semana.

A volta do fóssil envolveu uma ampla rede jurídica que abrange as esferas nacional e internacional. Protegida pelo Código de Mineração Brasileiro e pela Convenção da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), que proíbem e impedem a importação, exportação e a transferência de propriedade ilícita de bens culturais, a negociação foi coordenada pelo Serviço Geológico do Brasil e o Ministério das Relações Exteriores.

O Pterossauro, descoberto na Bacia do Araripe, no Ceará, faz parte da classe de répteis voadores que dominaram os céus durante a Era Mesozoica, a chamada Era dos Dinossauros. O achado arqueológico foi exportado ilegalmente para a Europa.

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Fóssil de pterossauro (Foto: Reprodução)

A Chapada do Araripe é considerada a maior bacia sedimentar do interior do Nordeste brasileiro. Os depósitos sedimentares dessa região apresentam um grande potencial de recursos minerais e uma vasta riqueza fossilífera. É uma das três regiões fossilíferas mais importantes e bem preservadas do mundo, com registros de animais e plantas, incluindo dinossauros, que viveram na região há mais de 110 milhões de anos.

A área é constantemente alvo de ações de contrabandistas que agem no tráfico de fósseis. Um dos principais fatores apontados para o favorecimento do crime, segundo especialistas, é a ausência de fiscalização.

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