Fotógrafo francês retrata a beleza do funk carioca no livro ‘Rio Baile Funk’

Obra do artista Vincent Rosenblatt será lançada nesta quinta-feira (28/07), na na Aliança Francesa de Botafogo

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Dançarina de Funk (Foto: Divulgação)

O funk carioca é uma ostentação de ritmos, rituais, territórios e identidades. Essa efervescência cultural que teve início na década de 1980 inspirou o fotógrafo francês Vincent Rosenblatt a mergulhar e registrar desde 2005, imagens do mundo funk carioca e das cenas das Festas Pretas.  O trabalho é um vai e vem entre tentar dar conta dos movimentos coletivos e dos detalhes individuais: corpos funkeiros como manifestos de liberdade de expressão. Para mostrar este recorte em 200 páginas, Rosenblatt lança no dia 28 de julho, às 18h30, na Aliança Francesa de Botafogo o fotolivro “Rio Baile Funk”.

Será uma oportunidade de reencontro e troca com os protagonistas do livro, todos oriundos do deste mundo com a reunião de produtores, DJs e MCs de várias gerações. Cada pessoa que está retratada no livro recebera um exemplar, assim que os Dj’s, produtores de bailes quais convidaram Vincent na suas favelas e bailes e clubes suburbanos respectivos ao longo dos anos.

A obra conta a história do funk, que surgiu como um movimento na década de 1980, nem sobre os seus mais famosos protagonistas. Há um pequeno texto do fotógrafo no final, onde ele explica isso. Rosenblatt preferiu registrar as emoções, os movimentos e as cores que ditam o ritmo e o livro é feito destes fragmentos e das centenas de noites e mais noites viradas ao longo dos últimos 17 anos. O objetivo é ser mais de uma experiência de baile, através dos recortes do autor.

A impressão do livro se tornou possível através da mobilização de amigos, apoiadores e colecionadores do trabalho de Vincent oriundos de vários países, da pré-venda do livro na Internet para o público brasileiro assim que de um apoio do Serviço Cultural do Consulado da França no Rio de Janeiro.

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Sinopse do livro

Desde 2005, Vincent Rosenblatt dedica noites insones aos bailes funk, mergulhado no corpo-a-corpo com os funkeiros. Rio baile funk tenta preservar a frágil memória desses encontros, retratar a energia, os gestos e os desejos de uma juventude carioca do início do século 21. O funk carioca é uma ostentação de ritmo, rituais, territórios e identidades, e o trabalho é um vai e vem entre tentar dar conta dos movimentos coletivos e dos detalhes individuais: corpos funkeiros como manifestos de liberdade de expressão. Nos últimos anos, enquanto a repressão aos bailes aumentava, uma geração de jovens produtores negros reinventou as noites cariocas. As “festas pretas” – Batekoo, Yolo Love Party e outras – expandiram a revolução funkeira. Nelas, a celebração da identidade e da diversidade, sem discriminação, cria espaços-tempos seguros para viver e para sonhar.

Serviço:
Lançamento Rio Baile Funk”, de Vincent Rosenblatt
200 páginas, capa dura, 17×23 cm, editora {Lp} press, R$170,00.
Vendas no site: http://www.vincentrosenblatt.net/fotolivro-rio-baile-funk
Data: 28 de julho de 2022
Horário: 18h30
Local: Aliança Francesa de Botafogo
Rua Muniz Barreto, 746 – Botafogo

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3 COMENTÁRIOS

  1. Mais uma vez a nossa desgraça sendo louvada e romantizada. Carioca é um bicho masoquista mesmo, gosta é de uma bela enrabada sempre, seja da bandidagem, do governo, e até de gringo, que acha favela um fetiche pra mostrar para o mundo o quão subdesenvolvidos e atrasados somos.

  2. Esse maldito francês que acha toda essa depravação linda não mora aqui na comunidade, não ouve a noite toda o barulho ensurdecedor desse maldito funk, não levanta cedo para trabalhar, não sofre ameaças se reclamar, e tantas outras coisas se eu enumerar não caberiam aqui…Só quem defende esse maldito funk são os ratos esquerdistas, jornalistas, pseudo-intelectuais, playboyzinhos que não moram aqui, malditos artistas e apresentadores moradores do Leblon que nunca pisaram nas comunidades e esses malditos gringos que acham tudo lindo e depois voltam para a Europa.

  3. Ele acha uma beleza porque já deve ter voltado pra França e não fica ouvindo bate-estaca no meio da madrugada atrapalhando o sono dele. Quem mora no subúrbio sabe muito bem disso.

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