Fred Luz explica como quer enfrentar o problema das finanças da prefeitura

Na opinião do candidato, a total ausência de uma gestão séria, agora e nos anos anteriores, no meio de uma pandemia, torna a capital e a vida dos cariocas cada vez mais vulneráveis

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Estudo do Tribunal de Contas do Município (TCM) informa que, em valores, o Rio é a capital que tem mais problemas de caixa para fechar suas contas todos os meses. Além disso, é a com o maior risco de insolvência devido ao volume de gastos com pessoal. Na opinião do candidato a prefeito pelo Partido Novo, Fred Luz, a total ausência de uma gestão séria, agora e nos anos anteriores, no meio de uma pandemia, torna a capital e a vida dos cariocas cada vez mais vulneráveis.

Ele explica que vai enfrentar a situação com decisões estratégicas. “Acima de tudo, faremos uma gestão com tolerância zero com a corrupção e sem nomeações de apadrinhados políticos. Vamos reduzir despesas para aumentar investimentos, e também o pequeno empreendedor, com o enxugamento da estrutura e do número de cargos comissionados; fazer a reforma da previdência municipal; fazer a reforma administrativa, que elimine privilégios, como os excessos de quem ganha acima do teto e também as injustiças com os funcionários que ganham abaixo do mercado”, argumentou o candidato.

Fred Luz passou a sexta-feira conversando com eleitores no Morro da Covanca (Tanque), Mercadão de Madureira e Estrada da Portela, também em Madureira, onde ouviu muitas reclamações sobre os serviços prestados pela Prefeitura. Na Covanca, por exemplo, o cadeirante André de Jesus acompanhou o candidato para mostrar a falta de preocupação da administração municipal com a acessibilidade. Também foram apontados problemas como falta de segurança, de atendimento adequado na saúde e nos transportes públicos. A falta de qualidade dos serviços públicos é consequência direta de um governo sem gestão.

O relatório do TCM aponta um déficit orçamentário atual de R$ 1,249 bilhão (receita arrecadada menor que a despesa realizada). A insuficiência na arrecadação é de R$ 1,879 bilhão (receita arrecadada é menor que a receita prevista). “O vício da administração pública é fazer orçamentos já considerando o déficit. Quem gasta mais do que recebe se endivida. É isso que tem que acabar” alerta Fred.

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O estudo também aponta que, entre as capitais, o Rio tem o maior percentual de gastos para manter a máquina pública (66,3% das receitas) e consequentemente menos recursos para investir. O Rio também é a capital que mais compromete suas receitas para pagar empréstimos. Com a pandemia, pagamentos da dívida foram adiados.

Na opinião do candidato do Novo, gastos excessivos e aumento da dívida não são novidade no setor público porque os políticos trabalham com um conceito equivocado. “Gastando mais do que recebe, a administração gera mais dívidas, mais pagamento de juros e afeta os serviços. Enquanto essa lógica não mudar, a Prefeitura é incapaz de prestar serviços de qualidade”, explicou Fred.

“Na irresponsabilidade dos governos que se sucedem, o prefeito de hoje reclama que o anterior deixou uma dívida impagável. Esse quadro não mudará com os políticos de sempre que mentem, roubam e deixam roubar. O caminho para o crescimento sustentável é aumentar a receita, sem aumentar os impostos, mas criando condições para o desenvolvimento econômico”, defendeu Luz.

“Jamais aumentarei alíquotas de impostos. Temos que sair deste círculo vicioso, que só vê saída para a crise financeira com aumento de impostos. Essa é a essência de uma boa gestão, coisa que o Rio nunca experimentou”, afirmou Fred Luz.

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