Um funcionário de uma unidade da Caixa Econômica Federal (CEF) em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foi preso em flagrante pela Polícia Federal (PF) na última quinta-feira (02/09).
De acordo com os agentes, ele havia falsificado dados de pessoas no sistema referente ao pagamento do auxílio emergencial, benefício concedido pelo Governo Federal durante a pandemia de Covid-19. Vale ressaltar que a toda a operação foi acompanhada de perto pelo Setor de Inteligência da CEF, que atua em conjunto com a PF.
O referido funcionário, que não teve o nome divulgado, foi levado à delegacia da Polícia Federal em Nova Iguaçu, onde o caso foi registrado. Ele responderá criminalmente por implantação de dados falsos em sistema de informações. Para tal, além de multa, há uma pena que pode chegar a 12 anos de prisão.
O DIÁRIO DO RIO entrou em contato com a Caixa Econômica Federal para comentar o assunto, e a empresa se manifestou por meio de nota oficial. Confira, na íntegra.
”A Caixa esclarece que atua conjuntamente com a Polícia Federal nas investigações e operações que combatem a fraude no auxílio emergencial. Essa atuação conjunta contribui para operações exitosas, como a realizada nesta sexta-feira (03/09) em Nova Iguaçu.
O banco reforça que informações relacionadas aos casos de fraude e às ações realizadas pela área de segurança do banco para investigar e coibir ações criminosas possuem caráter sigiloso, sendo repassadas apenas às autoridades policiais e de controle, tendo em vista risco de comprometimento de investigações criminais em andamento.
Adicionalmente, esclarecemos que a Caixa possui estratégia, políticas e procedimentos de segurança para a proteção dos dados e operações de seus clientes e dispõe de tecnologias e equipes especializadas para garantir segurança aos seus processos e canais de atendimento.”