A Light, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica no Rio de Janeiro, registrou dois casos de furto de cabos em menos de 24 horas, causando transtornos no Centro da cidade e na Zona Sul. Na terça-feira (10/12), criminosos invadiram uma câmara subterrânea da empresa no Centro e furtaram cabos de baixa tensão, provocando a interrupção do serviço em diversos trechos da região.
Para garantir o fornecimento de energia à Santa Casa da Misericórdia, a Light instalou um gerador no local. O equipamento permaneceu em funcionamento até a conclusão do reparo na rede, na quarta-feira (12/12).
Impacto nos serviços e ações de combate:
Leonardo Bersot, gerente de Operação e Manutenção das Redes Subterrâneas da Light, destacou a complexidade do trabalho de recomposição da rede após o furto de cabos. “A reconstrução da rede após o furto de cabos é um trabalho de alta complexidade, que envolve não apenas a reposição do material, mas também ajustes técnicos para garantir a segurança e a qualidade do fornecimento de energia”, afirmou.
Até o momento, a Light contabilizou cerca de 6 km de cabos furtados nos dois incidentes, sendo 3 km no Centro e 3 km no Leme, na Zona Sul, onde alguns clientes também foram atendidos por geradores.
Números alarmantes:
De janeiro a novembro de 2024, a Light registrou 317 casos de furto de cabos, o que representa um prejuízo de mais de R$ 7 milhões e a perda de 45 mil metros de cabos. Em 2023, foram 373 ocorrências, com um custo de quase R$ 4 milhões para a empresa.
O Centro lidera o ranking de bairros com maior número de furtos (72 ocorrências), seguido por Copacabana (63) e Leblon (56).
Combate aos crimes:
Para combater os furtos, a Light tem intensificado as rondas do PROEIS (Programa de Eficiência Energética e Segurança) em áreas com maior incidência de crimes, substituído cabos de cobre por alumínio (que possui menor valor comercial) e instalado proteções mecânicas em pontos vulneráveis da rede subterrânea.
A concessionária reforça o compromisso com a segurança e o fornecimento de energia, mas pede a colaboração da população para denunciar atividades suspeitas.
FIAÇÃO SUBTERRÂNEA JÁ!
O Catar, que sediou uma Copa do Mundo, como a Arábia Saudita, que sediará no futuro, ambos o ladrão reincidente tem a mão cortada… a taxa de roubo é extremamente baixa, entre 0 e 5 por 100 mil habitantes… já no Brasil passa de 500 por 100 mil habitantes…
Ué…. Se refazer é de alta complexidade, por que roubar também não é?
O Rio de Janeiro ACABOU! Enquanto isso o nervosinho só pensa em Carnaval.
O que me impressiona não é nem o furto em si, mas saber que, por incrível que pareça, há indivíduos bizarros que espalham por aí que quem faz isso é a própria empresa de energia pra encobrir alguma coisa. O que a empresa ganharia com isso exatamente? Centenas e, por vezes milhares de pessoas entrando em contato ao mesmo tempo? Acionamento dos órgãos d proteção ao consumidor? Processos? Fuga de acionistas em decorrência de escândalos?
A força que algumas pessoas fazem pra não reconhecer que esse estado está apinhado de lixo social pelas ruas, que roubam cabos, depredam o patrimônio público e degradam o ambiente, beira ao surreal. Isso porque eles tomam esses “coitados” como vítimas da sociedade e, falar mal deles, ou apontar suas fezes diárias deve gerar enorme incômodo.